quarta-feira, 30 de abril de 2014

Encontrar outros modos de amar


Quanto exemplo poderia escrever aqui, pessoas que amaram de maneiro única e exclusiva, que deram exemplo de vida, que atraíram multidões, que foram líderes espirituais e que de jeito nenhum se envaideceram por isso.
Quanto relacionamento bonito a gente pode experimentar quando ama, quando dentro de nós pulsa o direcionamento a uma estrada muitas vezes difícil que parece não levar a lugar nenhum, sem símbolos de status, sem grandes significados para um mundo onde pensar em si mesmo virou regra.
Eu ouso dizer que saber amar é a liberdade plena, sem limitações, sem deixar que a vida  seja dura com você, sem julgar por cor, por credo ou por classe social, sem julgar por coisa nenhuma, sem fazer ideia de certo ou errado.
Eu sou quem sou, pode parecer arrogante, mas nos complementa com o que somos realmente, ninguém nos tira da realidade de ser quem a gente é, podemos mudar, melhorar e evoluir, mas temos a essência natural do amor.
Sempre teremos problemas, sempre descobriremos o que realmente importa ou não aos nossos olhos, sempre sobra atitudes altruístas, não sei ao certo, mas a gente melhora com o tempo, entende a sabedoria dos anos, imagina que brigar à toa só nos entristece.
Os nossos olhos ficam mais abertos, nossas intenções mais puras, somos orquestrados por novos significados de compreensão e realização de propósitos, temos sinal verde para avançar, jogamos no lixo ideias falsas ao nosso respeito, lamentamos perdas e aprendemos que os fins não justificam os meios.
Nossa que festa ter o coração transbordando de alegria, a alegria que vem do amor, a alegria que vem do coletivo, a alegria de dar atenção e afeto, engana-se totalmente aqueles que pregam o eu, eu, eu, a vida é feita de nós.
A felicidade é plural, dar amor sem custo adicional, ou melhor, sem custo nenhum. Será que eu posso ser essa diferença no mundo? Poderia eu me tornar mais linda e atraente aos olhos da bondade e do amor?
Por que eu amaria alguém tão ferrado, tão destruído, tão sem perspectiva? Porque o amor não é preconceituoso, não se acha superior a ninguém e esses adjetivos não passam pela cabeça de quem ama, a liberdade de amar não nos deixa cegos, nos deixa apenas puros. O amor faz isso com a gente.
- Arcise Câmara
- Crédito de imagem: http://libertesedosistema.blogspot.com


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