segunda-feira, 3 de abril de 2023

Não há um dia igual ao outro


Quanta dignidade quando você abre mão em trabalhar para alguém que não gosta ou para uma empresa que não a agrada, quando os sonhos de Deus se embalam aos nossos, quando leva menos tempo até que eu me interesse por tudo que há na essência.

Comecei a fugir sempre que podia, para um café, para uma cachoeira, para um happy hour ou uma massagem, descubro que a pessoa é problemática sou eu, que eu que preciso curar, não é o outro que é culpado pelo que sinto ou penso, sou eu.

Tontura, mal-estar e vômito foram os primeiro sintomas que tive quando me autoconheci, não achei que eu podia lidar com tudo que me acontecia sem culpar ninguém. O maior tesouro que poderiam ter me dado. A paciência, para dizer o mínimo.

Desde que me conheço por gente sou questionadora, eu procurava ser simpática e sincera, tanto é que fazia amizade com facilidade, as injustiças sempre me tiravam do sério, lutava por causas que nunca foram minhas só pelo meu senso de justiça.

Desanimando diante da exigência de grande esforço, isto não é pra mim eu pensava, onde errei que tudo parece tão pesado, Vamos ter orgulho do que conseguimos evoluir, a gente não quer tanto, um passo por dia são 365 passos por ano.

Nesse processo, desconfortos são confortados com comida. Eu não sou a pessoa que quero ser, mas estou longe do que já fui, evolui sim, eu fiz um ótimo trabalho nesse pouco tempo, precisei fazer um esforço consciente para alcançar a felicidade.

Arcise Câmara

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