sábado, 14 de janeiro de 2023

Temos que obedecer nossos próprios nãos

 




É preciso enfrentar os problemas com sabedoria, é preciso que ninguém se sinta superior aos outros, é preciso que nos tornemos fortes e preparados para conseguir o melhor da vida, é preciso calar a boca, mas sem deixar de ter uma opinião.

Eu, atualmente, evito os pensamentos negativos, eu observo o meu estado, minhas emoções, meus embaraços e as mudanças  necessárias que observo em mim mesma, mesmo sabendo que tenho uma vida interior complexa.

Esse tipo de questionamento é muito exagerado penso eu em alguns momentos, mas aprendi a estabelecer as regras da "casa", da minha casa chamada eu. Esperei atingir a velhice para me impor, esperei viver coisas que não vivi e possivelmente não viverei.

Voltei a minha vida consciente, ao meu melhor, ao imperfeito perfeito, é trágico e cômico não reconhecer o próprio destino, é difícil perdoar pela eternidade pessoas que sempre erram com você, a gente se mistura com quem a gente convive e nem sempre os eventos ruins acontecem para o nosso mal. Muitas vezes é para nos despertar.

Fui capaz de viver a vida como eu nunca consegui, abri o coração, achei um barato me autoconhecer, por muitas vezes me percebi errada e mudei. Pela primeira vez na minha vida eu me sentia existindo, sumi algumas vezes e me limitei em  arejar a cabeça para me reconectar.

Flagrei as pessoas fazendo coisas certas e me inspirei, resolvi não reclamar, reforçar meus ideais, atingir a etapa suprema da unidade e cristalizei uma filosofia própria de fraternidade. Eu sou muito ligada a família, mas tropeço com eles, fico nervosa e nem sempre sou elegante e cortez. Eles me "apontam" a cada dia como eu ainda devo melhorar, como ser uma pessoa melhor e não é eles falando, sou eu me observando, amo demais e exijo reciprocidade.

Arcise Câmara

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