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Estava lendo notícia no G1 sobre o
Papa, sua homilia, seus ensinamentos, toda a trajetória dele no Brasil, e em
particular fiquei chocada com os comentários maldosos de quem não tem religião
ou não respeita a religião alheia.
Quantas ofensas e baixarias
desnecessárias, provar o quê pra quem, um monte de doutores do cristianismo que
pregam, cospem e acusam, e outro monte de gente sem fé que intitula de burros
quem crer e assim os comentários foram subindo o meu sangue até que ele ferveu.
Dá uma vontade louca de responder a
altura, de dizer outras tantas barbaridades ou no mínimo vai procurar o que
fazer e não encha o saco, mas quem disse que isso é cristianismo vivido na
prática, não está escrito para amarmos os inimigos.
Tudo vira confusão, tudo vira mal
entendidos até em nome de Deus se guerrilham, se discutem, se ofende, se acham
mais intelectualizados, mais certos, porque a bíblia isso, porque a bíblia
aquilo.
Falta humildade, a que o papa prega e
transparece em essência, falta entender os motivos dos outros, falta compreenderem
o que parece incompreensível. É claro que somos humanos, queremos discursar,
vender nossos pontos de vista, argumentar nossa fé, explicar os versículos
decorados, salvar a alma de alguém segundo nossas crenças, mas esquecemos do
respeito, do amar o outro como a ti mesmo.
Eliminei a minha raiva, esfriei meu
sangue e continuei lendo as reportagens sem atentar aos comentários, queria ser
guiada pelas coisas boas que o encontro do Papa me traz e não pelas baixarias
que se instalaram em “nome da fé” ou pior em “nome de Jesus”.
- Arcise Câmara
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