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Respirava fundo, contava até 10, içava pensamentos positivos, respirava física e mentalmente, tudo porque odeio gente rindo aos cochichos, odeio piadinhas sem graça com a vida alheia, isso me tira do sério.
E adivinhem,
estavam falando de mim, da minha vida, dos meus afetos, das minhas escolhas, do
meu coração, estavam dizendo que eu o amava, que eu o admirava, que ele me
fazia acreditar, que ele era a pessoa de quem precisava. Ele a quem confiei
toda a vida adulta, todas as expectativas.
Mas
porque essas palavras me feriram? Porque essa fofocaiada me atingia? Porque eu
queria escutar mais, saber mais, tentar entender, porque queria saber a verdade
delas?
Ri,
uma gargalhada alta, mas sem alegria. Uma gargalhada íntima que me fez refletir
o quanto as pessoas acham que te conhecem, o quanto elas acham que sabem da tua
vida só porque você escreve um blog, só porque compartilha fotos, poesias,
pensamentos ou porque você está “infeliz” sozinha, mesmo que por livre e espontânea
vontade, só porque na cabeça de muitos não há felicidade sem um par.
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