quinta-feira, 27 de abril de 2017

Facetruque

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Bem, acho que a maioria das pessoas que leem esse blog já sabe que tenho facebook e no facebook tem de tudo, pessoas que fazem questão de ser sua amiga e não falam com você se te encontram pessoalmente, amizades virtuais muito interessantes, casais que são o Sr. e a Sra. Perfeitos, pessoas ultrarromânticas que postam quantos segundos estão ao lado do amado, pessoas que postam: Acordei, jantei, tomei banho, sem sono e  até piadas. Confesso que eu interajo bastante curto, comento, e dou gargalhadas.
Fui escolhida para ser administradora de dois grupos dos formandos do 2º grau e dos formandos da Faculdade, dedico meu tempo postando fotos antigas, marcando encontros e bailinhos para rever o pessoal e conhecer suas famílias. Nossa quanta gente loira rsrs 99,99% da mulheres estão loiras fiz até esse levantamento como enquete. Brincadeiras a parte, colegas estilo Fiuk e cabelos tipo Claudia Raia em Saçaricando nos rende boas gargalhadas. Tenho o cuidado e a etiqueta net de montar e antes de publicar, pedir autorização e tudo mais. Está maravilhoso, reencontrei velhos e bons amigos, uma delas postou um cartãozinho amarelo do tempo (18 anos) que eu tinha dado quando ela fez aniversário. Chorei de emoção ao saber que alguém guarda um cartão meu por tanto tempo mesmo tendo perdido contato.
Bom, mas vamos as pitangas, pois foi para isso que vim postar.
Quem me conhece sabe que eu nunca gostei de misturar vida profissional com vida particular, frequentar aniversários e sair para balada estão fora de cogitação, mas infelizmente não tive peito para recusar convites de amizade no facebook de colegas de trabalho. Eu adicionava a pessoa e bloqueava para visualização de fotos a fim de não expor minha vida particular no trabalho.
No domingo passado postei uma frase: Míseras famílias ainda acham que podem tratar seus ajudantes como se fosse de uma estirpe inferior. Essa frase retirei do livro do Fábio de Melo com Gabriel Chalita Carta entre amigos sobre ganhar e perder, não citei a fonte pois leio muito e  acho que padre Fábio e Ana Maria Braga usam muito frases prontas em seu livro e não acredito ser deles sua autoria. São frases profundas, excelentes. Tipo prece da serenidade também escrita no livro e um trecho de Gandhi.
Comecei a ser maltratada por uma colega de trabalho, ela não respondia aos meus bons dias (até aí tudo bem, educação é educação), perguntava alguma coisa profissional dela e do serviço dela para compor o meu Relatório Gerencial e ela dizia veja nas notícias, no jornal ou qualquer outra resposta. Então comecei a perceber que eu estava sendo “desprezada por outras pessoas” que estavam se comportando como ela. E comecei a ouvir indiretas tipo: tem gente que ouve uma conversa telefônica aqui e posta no face a vida dos outros, eu inocentemente disse: nossa!! Existe isso?
A confusão foi tanta a doida chorou, fez calunia de mim aos quatro cantos da empresa, na cabeça da doida a frase postada no meu status era falando mal dela por ela ter comentado que a empregada dela rouba (furta) e que eu ouvi uma conversa telefônica dela com o marido no meu setor na sexta e no domingo postei.
Já fui de chorar para tentar convencer, mas hoje, n-u-n-c-a!
Apesar dessa pessoa falar gritando eu não ouvi um A do que ela disse ao marido dela, pois eu quando estou concentrada no trabalho não escuto nem telefone tocar, o mesmo que fica do meu lado. Eu não estou tão assídua ao blog, pois o trabalho tá tanto e o tempo tá curto, tenho um prazo até 31/10 para fechar o planejamento estratégico dos próximos 4 anos da instituição, é orçamento, aumentos salariais, concurso público, viagens e congressos, treinamentos, benefícios funcionais, folha de pagamento e tudo que uma empresa pública precisa para seguir adiante em 4 anos com qualidade.
Continuando falando da doida...
Que ela odeia isso, pelo dramalhão que ela fez todo mundo se compadeceu, tomou as dores e a melhor parte tudo acontecendo a minha volta e eu sem saber de nada, sem entender nada, até que “superiores” resolveram sem ouvir a minha versão me advertir, falar que o clima ficou hostil e blá, blá, blá. E eu com cara de “o que vocês estão falando”, eu não estou entendendo. Quando eu comecei a entender que se tratava de uma ofensa no mundo virtual. E muito, mais muito tempo depois alguém veio me perguntar porque eu fiz isso com a doida e só aí entendi tudo.
Uso o facebook mais para mim do que para os outros, as frases, notas e vídeos são de coisas que curto, posto para mim em nível de reflexão, não gosto de pessoas que maltratam ajudantes, achei interessante a frase para reflexão por isso postei, quando preciso de uma frase, uma nota, vou lá e busco. Não tenho o intuito de educar, criticar ou magoar alguém através do face muito pelo contrário o meu intuito é estreitar laços, rever amigos, interagir, saber notícias e mandar sinal de fumaça. Eu tenho como provar que não ofendi a doida, o livro do padre Fábio está marcado em marca texto as frases interessantes e postei uma a uma na sequencia, sendo essa a sexta, marcada por mim em marca texto, mas eu não quero provar nada para ninguém, é a minha vida particular, é o meu facebook e desde que não ofenda ninguém é a minha liberdade de expressão.
Arrogante e pretensiosa, eu só acho! Apesar de p da vida, morri de rir da doida que usou a carapuça por tratar ajudantes mal.
Ontem postei: no face tem de tudo, até pessoas que leem seu status e pensam que estou falando delas... Essas pessoas que se acham a centro do universo eu digo: se eu não citei seu nome, não escrevi no seu mural, não é de você que estou falando. Gente o status é meu. Isso sim foi uma direta já!
Não me surpreende ver quase todo o corpo funcional envolvido em fofocaiada, os colegas profissionais não pararam para ouvir disse-me-disse e não estão sabendo de nada, mas a rádio peão, especialistas em fofoca, calúnia e difamação essa está bombando.
Para mim não vale a pena me justificar para pessoas que não considero amigas e o único vínculo que tenho com elas é profissional. Justificar pra quê? Quem me conhece sabe que eu não seria capaz disso, dou bronca sim, não passo mão na cabeça, mas indiretas não é minha linha, se eu tiver que falar de alguém, falo para a pessoa.
Bom fica aqui o desabafo e a certeza de que a minha intuição de que misturar profissionalismo com coleguismo não dá certo.
Arcise Câmara


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