Bem, acho
que a maioria das pessoas que leem esse blog já sabe que tenho facebook e no
facebook tem de tudo, pessoas que fazem questão de ser sua amiga e não falam
com você se te encontram pessoalmente, amizades virtuais muito interessantes,
casais que são o Sr. e a Sra. Perfeitos, pessoas ultrarromânticas que postam
quantos segundos estão ao lado do amado, pessoas que postam: Acordei, jantei,
tomei banho, sem sono e até piadas.
Confesso que eu interajo bastante curto, comento, e dou gargalhadas.
Fui
escolhida para ser administradora de dois grupos dos formandos do 2º grau e dos
formandos da Faculdade, dedico meu tempo postando fotos antigas, marcando encontros
e bailinhos para rever o pessoal e conhecer suas famílias. Nossa quanta gente
loira rsrs 99,99% da mulheres estão loiras fiz até esse levantamento como
enquete. Brincadeiras a parte, colegas estilo Fiuk e cabelos tipo Claudia Raia
em Saçaricando nos rende boas gargalhadas. Tenho o cuidado e a etiqueta net de
montar e antes de publicar, pedir autorização e tudo mais. Está maravilhoso,
reencontrei velhos e bons amigos, uma delas postou um cartãozinho amarelo do
tempo (18 anos) que eu tinha dado quando ela fez aniversário. Chorei de emoção
ao saber que alguém guarda um cartão meu por tanto tempo mesmo tendo perdido
contato.
Bom, mas
vamos as pitangas, pois foi para isso que vim postar.
Quem me
conhece sabe que eu nunca gostei de misturar vida profissional com vida
particular, frequentar aniversários e sair para balada estão fora de cogitação,
mas infelizmente não tive peito para recusar convites de amizade no facebook de
colegas de trabalho. Eu adicionava a pessoa e bloqueava para visualização de
fotos a fim de não expor minha vida particular no trabalho.
No domingo
passado postei uma frase: Míseras famílias ainda acham que podem tratar seus
ajudantes como se fosse de uma estirpe inferior. Essa frase retirei do livro do
Fábio de Melo com Gabriel Chalita Carta entre amigos sobre ganhar e perder, não
citei a fonte pois leio muito e acho que
padre Fábio e Ana Maria Braga usam muito frases prontas em seu livro e não
acredito ser deles sua autoria. São frases profundas, excelentes. Tipo prece da
serenidade também escrita no livro e um trecho de Gandhi.
Comecei a
ser maltratada por uma colega de trabalho, ela não respondia aos meus bons dias
(até aí tudo bem, educação é educação), perguntava alguma coisa profissional
dela e do serviço dela para compor o meu Relatório Gerencial e ela dizia veja
nas notícias, no jornal ou qualquer outra resposta. Então comecei a perceber
que eu estava sendo “desprezada por outras pessoas” que estavam se comportando
como ela. E comecei a ouvir indiretas tipo: tem gente que ouve uma conversa
telefônica aqui e posta no face a vida dos outros, eu inocentemente disse:
nossa!! Existe isso?
A confusão
foi tanta a doida chorou, fez calunia de mim aos quatro cantos da empresa, na
cabeça da doida a frase postada no meu status era falando mal dela por ela ter
comentado que a empregada dela rouba (furta) e que eu ouvi uma conversa
telefônica dela com o marido no meu setor na sexta e no domingo postei.
Já fui de
chorar para tentar convencer, mas hoje, n-u-n-c-a!
Apesar dessa
pessoa falar gritando eu não ouvi um A do que ela disse ao marido dela, pois
eu quando estou concentrada no trabalho não escuto nem telefone tocar, o mesmo
que fica do meu lado. Eu não estou tão assídua ao blog, pois o trabalho tá
tanto e o tempo tá curto, tenho um prazo até 31/10 para fechar o planejamento
estratégico dos próximos 4 anos da instituição, é orçamento, aumentos
salariais, concurso público, viagens e congressos, treinamentos, benefícios
funcionais, folha de pagamento e tudo que uma empresa pública precisa para
seguir adiante em 4 anos com qualidade.
Continuando
falando da doida...
Que ela
odeia isso, pelo dramalhão que ela fez todo mundo se compadeceu, tomou as dores
e a melhor parte tudo acontecendo a minha volta e eu sem saber de nada, sem
entender nada, até que “superiores” resolveram sem ouvir a minha versão me
advertir, falar que o clima ficou hostil e blá, blá, blá. E eu com cara de “o
que vocês estão falando”, eu não estou entendendo. Quando eu comecei a entender
que se tratava de uma ofensa no mundo virtual. E muito, mais muito tempo depois
alguém veio me perguntar porque eu fiz isso com a doida e só aí entendi tudo.
Uso o
facebook mais para mim do que para os outros, as frases, notas e vídeos são de
coisas que curto, posto para mim em nível de reflexão, não gosto de pessoas que
maltratam ajudantes, achei interessante a frase para reflexão por isso postei, quando
preciso de uma frase, uma nota, vou lá e busco. Não tenho o intuito de educar,
criticar ou magoar alguém através do face muito pelo contrário o meu intuito é
estreitar laços, rever amigos, interagir, saber notícias e mandar sinal de
fumaça. Eu tenho como provar que não ofendi a doida, o livro do padre Fábio está
marcado em marca texto as frases interessantes e postei uma a uma na sequencia,
sendo essa a sexta, marcada por mim em marca texto, mas eu não quero provar
nada para ninguém, é a minha vida particular, é o meu facebook e desde que não
ofenda ninguém é a minha liberdade de expressão.
Arrogante e pretensiosa, eu só acho! Apesar de p da vida, morri de rir da doida que usou a
carapuça por tratar ajudantes mal.
Ontem
postei: no face tem de tudo, até pessoas que leem seu status e pensam que estou
falando delas... Essas pessoas que se acham a centro do universo eu digo: se eu
não citei seu nome, não escrevi no seu mural, não é de você que estou falando.
Gente o status é meu. Isso sim foi uma direta já!
Não me
surpreende ver quase todo o corpo funcional envolvido em fofocaiada, os colegas
profissionais não pararam para ouvir disse-me-disse e não estão sabendo de
nada, mas a rádio peão, especialistas em fofoca, calúnia e difamação essa está
bombando.
Para mim não
vale a pena me justificar para pessoas que não considero amigas e o único
vínculo que tenho com elas é profissional. Justificar pra quê? Quem me conhece
sabe que eu não seria capaz disso, dou bronca sim, não passo mão na cabeça, mas
indiretas não é minha linha, se eu tiver que falar de alguém, falo para a
pessoa.
Bom fica
aqui o desabafo e a certeza de que a minha intuição de que misturar
profissionalismo com coleguismo não dá certo.
Arcise
Câmara
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