Tudo com moderação, esse é o segredo da vida, mas o prazer que a liberdade proporciona é infinitamente desmoderado, no entanto, sofremos armadilhas venenosas com o desejo falso verdadeiro de liberdade. Liberdade nunca foi nem nunca será magoar os outros com palavras, falar pelas costas, alfinetar em indiretas e profundas críticas, liberdade não é descontrolar sua brabeza e poder se dar ao luxo de fazer o que quer sem atentar a máxima: minha liberdade termina quando começa o do outro.
Uma vez entendida, fica fácil praticá-la e trazer a felicidade que ela proporciona. Entender a liberdade é resolver parte dos conflitos de hoje em dia, ser conscientes de que perdemos a razão quando agimos com impulsividade, abdicamos de confortos mentais quando brigamos o tempo inteiro querendo que o outro entenda no grito.
Descobri quase tudo que pude, sobre essa palavrinha mágica que causa um bem-estar danado, a verdadeira liberdade revela sentimentos positivos, antes desconhecidos, eu me sentia mal, quando agia com falsa liberdade e me sentia bem quando usufruía da liberdade verdadeira, então sintonizei o que era a famosa LI-BER-DA-DE.
O terreno é infértil, as sondagens são ameaçadoras, achamos que ter liberdade é furtar o outro de felicidade, em nome da liberdade se critica, se pune, se fala mal, somos seduzidas a qualquer instinto que outros me oferecem, com ou sem profundidade e depois perdemos algo de forma drástica com a mesma rapidez e facilidade que chegou, nos mantemos fiéis a mundo infiel, descobrimos o caminho de volta, mas não queremos voltar, não queremos consertar os estragos, não queremos nos livrar dos excessos do álcool, da droga, da comida, das compras, da troca de celular a cada 3 meses.
Não resta dúvida que a guerra é constante, que não há nada de consensual, que o fundo do poço é logo ali, que nossas raízes se confundem com a raiz da planta ao lado, que estamos em péssimo solo para semear coisas boas.
- Arcise Câmara
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