Imagem: Revista Veja
A palestra iniciou com 40 minutos
de atraso, o que causou certo desconforto, afinal o auditório ficou pequeno
para a magistrada.
O tema Eleições e Cidadania me
atraiu e por isso estive lá como pessoa física, profissional e funcionária pública mas não operadora do
direito.
Citou momentos engraçados de sua
vida, ela leva a constituição aonde vai, e disse que numa blitz na saída da PUC
saiu do carro com a constituição na mão, o guarda disse: libera, libera, mulher
já é encrenca imagina mulher com constituição.
Em outra ocasião foi a um
barzinho e foi proibida de entrar tendo sido alegado que mulher sozinha não
entrava, após o início de uma reclamação, com o apoio das pessoas ao redor e
com a constituição na mão, o segurança foi se informar com a gerência que
disse: mulher sozinha não entra, mas acompanhada da constituição entra sim.
Disse algo óbvio, só luta por direitos quem sabe os direitos que
tem, em sua fala expressou ser humilde, repensando no sistema eleitoral e
nas técnicas de melhorias contínuas, falou da credibilidade da justiça, que
aprendemos a litigar, não somos pacíficos em resolver as coisas
extrajudicialmente, queremos ir aos tribunais e com isso amontoam-se 75 milhões
de processos para 15 mil juízes.
Explanou sobre a moral e a ética
e salientou que é o princípio de todas as leis, de toda a conduta, de toda boa
ação.
Ela me causou uma linda
impressão, uma impressão justa de imagem do dever ser da justiça.
- Arcise Câmara
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