O
amor é uma dádiva sim! Um presente do universo, um sentimento tão bom, mais tão
bom que você se sente muito feliz em ver o amado feliz. Mas amar não é fácil
não, amar é cair e levantar, é morrer e renascer, é sorrir e sofrer, são risos e
lágrimas e há quem diga que se não houver lágrimas não passou pela prova de
fogo. Porque amar quem te ama é fácil, querer bem a quem te quer bem é mel na
chupeta, mas amar e respeitar o mau-humor do outro, as injustiças do outro, os
julgamentos do outro, tentar compreender ou perdoar o incompreensível, o
imperdoável é difícil à bessa.
Às
vezes você tem que acelerar, outras tantas você tem que recuar, andar a passos
lentos, ou acertar os passos, o lado a lado é imprescindível nesta linda
aventura.
Não
é fácil! Nunca foi! E nem será! Sabe por quê? Temos ego, vontades, desejos,
temos uma imagem certinha de como deve ser, temos fórmulas e receitas de
trufas, temos o disparate de achar que o outro deve agir como nós agiríamos porque
amar é do nosso jeito e com nosso estilo.
Eu
me desfaleço com palavrões e falta de respeito... Com o chefe, com o superior,
com “autoridade”, nós nos tolhemos, moldamos, respeitamos forçosamente ou não,
mas com os “íntimos” somos carrascos, cruéis, porque para nós o amor é
porto-seguro e não passa pela nossa cabeça que o outro possa preferir não nos
amar mais, que o outro possa não querer mais nossa companhia.
A
maior premiação do amor é ser amada, não como obrigatoriedade de eu te amo e você
me ama, eu faço tudo por você e você faz tudo por mim, sem cobranças, sem
promessas e na espontaneidade de que eu amo pelo prazer de amar, pelo prazer em
ver as pessoas que eu amo felizes.
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