Imagem: Tumblr
Eu me abri a novos horizontes, intui
que não era pra ser, o exclui como homem da minha vida, me transformando de
dentro para fora e segui. As experiências do amor são válidas, aprendemos,
sofremos, choramos, caímos e levantamos o medo de ficar só desaparece assim
como o medo de ter feito a escolha errada, a escolha de ficar só.
O amor parecia inabalável e eterno,
éramos compatíveis, felizes, risonhos, alegres e de bem com a vida,
precisamente falando o desencanto ocorreu rápido demais, nossa relação não era
concreta em si, era apenas troca de interesses, ele me queria de um jeito e eu
o queria de um jeito e para a relação funcionar ambos deveriam agradar um ao
outro.
Custou a resplandecer em mim a ideia
de que quem eu amava na verdade não existia, custei a acreditar que não era um
amor poderoso, muito menos verdadeiro, existia uma sutil diferença de
comportamentos, pensamentos e opções que não encaixava, a felicidade prometida
não chegou para os dois.
Fiquei emocionalmente envolvida
demais, o carreguei no colo e o impedi de andar, não suportei o passar dos dias
e a admiração reduzindo, não admitia os erros da escolha, as inseguranças
contínuas de me libertar.
Desejei ser eu mesma como ponto de
partida, coloquei em mim o foco, sabia que faria sofrer, não tinha certeza se
estava certa, não era demérito dele eu ter desencantado, era falta de ligação e
admiração.
- Arcise Câmara
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