O senhor chegou sem vida ao hospital, foi acudido por um vizinho que achou que fosse um tombo.
São notícias tão tristes de mortes (ou assassinatos), cujas lições piscam em luzes de neon: o ser humano anda pensando muito em si, ele tem medo de ser condenado e uma vida não é tão importante quanto à responsabilidade de seus atos, essas fraquezas, medos e singularidades faz o ser humano desumano.
Não sei onde vamos parar, o que procuramos, queremos nos proteger banalizando a vida, não dando chance da morte ir embora. Protegemos-nos pensando no amor, no emprego, no dinheiro, nas consequências desastrosas da falta de atenção que jamais trará uma vida de volta e isso anda pouco importando, não é comigo, com a minha família, com os meus.
- Arcise Câmara
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