domingo, 7 de março de 2021

A autoestima é fundamental para a felicidade



Faz tempo que quero fazer uma dieta consciente, faz tempo que quer por a saúde em primeiro lugar, faz tempo que não me sinto pertencente ao meu corpo e ando me enxergando de forma diferente.

Tive o insight que precisava parar, gostar do processo de me autoconhecer, gostar do que enxergo e buscar melhorias naquilo que não me agrada. Entrei num mundo que não era meu por 20 anos e resolvi mudar.

As relações humanas podem ser resolvidas, se houver gente que ajude a encontrar o caminho do meio, mas para isso cada um precisa ter a convicção do próprio caminho.

Era indisfarçável como a minha autoestima elevada prejudicava minha saúde e a forma como eu lidava com meu corpo, eu não tinha sabedoria, eu tinha indiferença. Eu não olhava pro todo, só olhava pra minha mente, pro meu bem-estar estruturado de que era feliz de qualquer jeito.

Faz anos que pratico caminhada diária, sei que tem atividades físicas mais modernas, mas sempre busquei o que me deu prazer e talvez por isso a comida sempre foi uma aliada e não uma inimiga.

Cada vez me entendo menos como me deixei levar por tanto conformismo, sou do tipo de pessoa que ama ficar sozinha, amo ter um lugar para descansar a cabeça, amo ser melhor hoje que ontem.

Também sou emotiva demais, crítica demais, preconceituosa demais, evito me unir com quem pensa diferente, com quem justifica o injustificável, com que tem prazer em chatear os outros, mesmo com boas intenções.

Eu consigo explicar para mim mesma a importância da paciência, consigo relembrar as próprias histórias, fazer autorreflexões, tornar tudo melhor, limpo, arrumado, dentro e fora.

Tem muitas coisas que me tiram do sério, as discriminações de gênero estão muito enraizadas e esse é um fator que eu não consigo engolir, precisamos entender o quão desumano é se sentir disposto a julgar e condenar.

Não vou mergulhar nas profundezas do ódio, da discriminação, não vou ser líder de ninguém e nem cabe a mim ficar apontando caminhos  de essência, convicção,

bondade e altruísmo.

Já falei de peso, já falei de ralações, posso falar de convívio, de dificuldades, de muitos momentos especiais, posso falar de paciência, de se dar menos e valorizar mais o que se dá, mas a questão não é essa, a questão é que o que se vive impacta na sua autoestima e na sua felicidade, esteja atento aos sinais.

Arcise Câmara

Imagem: soulbrasil

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