quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Não gostei de nenhum homem que me bateu a porta ultimamente

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Não sou de me empolgar fácil, já mudei radicalmente de vida, incluindo perdas, já tive oportunidade de ir embora e fiquei, já me separei de quem amava com menos de trinta anos. Já fiquei desmotivada para o amor.
Deixei de mencionar frequentemente os nomes dos ex, eles fazem parte da minha vida, de um momento feliz, de modo explícito posso dizer que deu certo, cedo ou tarde a rotina diária e o amor diminuído ia acabar.
Encaro a vida amorosa como encaro um novo emprego, não vou para a guerra, também não tenho muitas inspirações para deixar as coisas mágicas, sou do menos é mais, sou do que é pra ser, será.
Quando vejo as notícias sensacionalistas e o tanto de morte em nome do amor e do ciúmes fico angustiada, não dou corda para ciúmes bestas e nem acho fofinho, bonitinho ou prova de amor.
Sou de compromissos, de aprender sobre o dia a dia, de acordar de manhã sem pressa, de ter um cachorro de estimação, sou que o tipo de pessoa que não me estresso por atraso.
Gosto de ir sempre pelo mesmo caminho, gosto de colocar a foto do amado na carteira, gosto de abraçar a todos, amo coisas baratas e vivo a vida com muitas experiências e coisas boas para contar.
Quando falo abertamente do carinho que sinto pelas relações que já passaram, ninguém entende, mas eu acredito que eles são melhores depois de mim e eu sou melhor depois deles.
Com o tempo o melhor virá, a gente começa a se afastar de pessoas ilógicas, a gente perdoa com mais facilidade, a gente curte ser gentil e não olha para o problema de ninguém.

Com o tempo nos afastamos dos falsos amigos, vencemos nossas batalhas pessoais, somos mais honestos e francos conosco, com o tempo podemos ser mais bondosos ou mais intolerantes, com o tempo construímos muros de tudo que não queremos, talvez por isso essa exigência. 
Arcise Câmara


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