A Pat era uma garotinha cheia de pensamentos
filosóficos, ela dava significado a tudo que pensava, transformava desejos em
realidades, refletia sobre os impactos do lixo nos meio ambiente, analisava as
manifestações políticas que atravessavam o país. Amava o Brasil e tinhas as
melhores perspectivas para um futuro onde todos se amam e se respeitam sem guerras
ou violências, sem desigualdades sociais.
Pat era uma menininha de apenas oito
anos de idade, mas iluminava o caminho por onde passava como luzes de LED
azuis, era chamada pelos colegas como a pequena cientista, recebia a ordem dos
pais, de sempre amar, sempre procurar fazer o bem.
O seu lado crítico ficou aflorado,
não eram julgamentos, eram os olhos da realidade, Pat se incomodava com o mundo
que enxergava e queria mudá-lo, começou a alargar seus horizontes e percebeu
que tinha que começar dando o exemplo de mundo melhor, ou seja, o seu mundo
deveria ser melhor a cada dia.
Oferecia seus biscoitos às
coleguinhas de escola que não tinham recursos para comprá-los, estava sempre
pronta a ajudar, respeitava o papai e a mamãe, mesmo discordando de algumas
coisas, ia dormir na hora ordenada, mesmo que quisesse ficar acordada só mais
um pouquinho.
Acolhia com amor seus avós quando iam
lhe fazer uma visita, ouvia as histórias repetidas da vovó Tat como se fosse a
primeira vez que estivesse ouvindo na vida, ao contrário, já havia decorado a
história de como vovó Tat conheceu vovô Tau.
Desejava ardentemente ter um
cachorrinho, até que um dia sua professora Cacá lhe deu um lindo vira lata de
duas cores marrom de pintas brancas que a tornou ainda mais feliz.
Praticar o bem a tornava mais feliz a
cada dia e todo mundo notava inclusive as coleguinhas de escola, que
perguntavam que sorriso tão radiante era aquele e que olhos mais luminosos ela
tinha.
Todo mundo ao redor da menina
começaram a explorar a arte de amar, o relacionamento com todas as pessoas ao
redor ficou mais bonito, mais luminoso, uma chama que se acendia no coração,
porque o amor que ia voltava, o amor ia mais forte e voltava mais forte e a
felicidade parecia não ter fim.
Humildemente o amor foi invadindo
todos os corações, até os adultos foram tocados, uma corrente do bem foi
semeada e esse amor nunca foi falado, foi apenas vivido.
- Arcise Câmara
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