quinta-feira, 16 de junho de 2016

As diferenças culturais tornam nossa vida mais interessante

Camila Ingrid

Nem todo mundo pensa assim, mas a cada novo dia me convenço que a diversidade enriquece a nossa vida. Hoje as mulheres estão avançando o sinal, sem se importar com que os outros irão pensar e não deveria haver conflitos entre avançadas e recatadas, hoje olhamos atentos para dentro e o que queremos é ser livres de verdade.
Têm pessoas que se apavoram com a perda do amor, outras não sabem muito bem nem o que é afeto, há pessoas que tem apego por coisas materiais, outras curtem paisagens e natureza, ter um único par de sapato e celular da década passada.
Há pessoas que se aborrecem e se enfurecem com o diferente, outras abrem espaço para discussões salutares, há quem use a raiva para externar seu preconceito com o que é diferente, outros usam a aceitação de que as pessoas são diferentes.
Há quem cobra gratidão do ser amado, outras pessoas que se afastam do mundo quando estão namorando, há quem respeite homem casado e há quem flerta com comprometidos, tem também quem controla a própria ira e um monte de desmancha prazeres.
Há mulheres loucas por encontrar um amor com dinheiro e posição social e homens que não querem mais de dois filhos, há mulheres desagradáveis e homens comprometidos que saem correndo atrás de rabo de saia, pessoas que perdem o rumo de casa e da vida e que amam com hostilidade.
Tem gente que ama ficar de braços cruzados, vendo o tempo passar, outros buscam terapia para afogar a culpa, tem gente que se acha forte o suficiente para humilhar os fracos e pessoas bonitas de coração feio.
Somos seres humanos únicos e incomparáveis, gostamos de muitas coisas e encontramos diversos caminhos, nos sentimos qualificados para a felicidade, mesmo com excesso de orgulho.
A vida para alguns está desmoronando, seus inimigos são internos, mas essas pessoas não entendem isso, falta entender também que as coisas nem sempre são como nós gostaríamos e mesmo que tenhamos a sensação de merecimento nem sempre a vida nos recompensa.
Para alguns uma religiosidade mora nos corações, incluindo um espírito pacificador e sereno, para outros acontecimentos externos causarão importância tridimensionada e abalará qualquer fé mil vezes menor que um grão de areia.
Quando não existe a tolerância, a menor contrariedade parece insuportável, questionável, opressora, suicida e violenta. Ocupar o tempo tentando trabalhar o ego para o diferente é um sinal de que o mundo não está tão mau.
Tem gente que se sente tão amada que joga fora o amor, tem gente que não tem consciência das trocas medíocres que fazem, tem gente que pressente o perigo, tem gente que para se mover depende da atitude do outro, tem gente que tem uma visão limitada e quer que todos pensem igual.
Há quem responda de maneira automática, sem lágrimas, sem conclusão precipitada, sem dizer adeus, sem olhar para trás, sem achar que está perdendo, aliás, achando que já ganhou o suficiente por muito tempo.
Há pessoas desajuizadas felizes, não comportadas felizes, amorosas felizes, volúveis felizes, loucas felizes, ansiosas felizes, críticas felizes... Interessante que não é uma mágica a felicidade, mesmo com mazelas posso ser feliz se assim decido.
Pessoas entusiasmadas felizes, confiantes felizes, de boa aparência felizes, bonitas felizes ou com qualidades superiores as suas segundo você mesma, felizes também, a felicidade vem de dentro, vem da alma, vem do estado de espírito, felicidade é se aceitar e aceitar os outros.
Arcise Câmara
Imagem We Heart It


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