Foto: Meninas WTF
O amor exige desprendimento, coragem, altruísmo, força de vontade e luta.
Quem disse que é fácil? Fácil é desistir. Fácil é encontrar motivos para apagar
o encantamento dos primeiros tempos.
Quando a gente observa casais apaixonados, a gente percebe claramente o fenômeno
da doação. Não custa buscar um copo d’água, não custa assistir um programa
enfadonho pelo prazer da companhia, não custa agradar e amar na prática.
Observando os apaixonados, percebemos olhares brilhantes dignos de
admiração, dignos de emocionar até os corações mais endurecidos.
Será que mascaramos a verdadeira oportunidade de demonstrar de conhecer o
amor em todas as formas, de agregar o amor as outras qualidades que possuímos,
dar significado aos pequenos gestos e as grandes conquistas..
O amor não tem significados, o amor não se mensura, mas podemos senti-lo,
palpá-lo, sabemos e sentimos se somos amados ou não. Mesmo que não consigamos
definir ou explicar sentimos intensamente e amar ainda é a primeira maravilha
do mundo e ser amado empata tecnicamente.
E as razões? Que razões? Não há razões... Esse sentimento enorme que
chega quase sempre se surpresa e nos conquista às vezes mais que a nós mesmos.
E os percalços? Sim! Todos com a intensidade destruidora de qualquer temporal,
mas que fortalece a cumplicidade e o companheirismo após a análise de que pode
estar tudo destruído mas a estrutura ficou inabalável.
E as paixonites? Ah as paixonites que muitas vezes não são paixões e sim
descontentamento, são ilusões com tempo de duração que têm como objetivo provar
o seu amor, o seu comprometimento, a sua lealdade e quando isso tudo é superado
você percebe que nem por um instante, você se afastou ou deixou de amar.
Eita sentimento trabalhoso, difícil, persistente...
Amor que nunca vai acabar, não morre, não se afoga, não mata, não briga,
não ignora, não sufoca, não prende, porque essas outras coisas não são amor.
- Arcise Câmara
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