Esta semana eu me dei
ao direito de sentir pena, senti pena de uma “amiga” que nunca fala comigo e no
meu in Box me acusou de esbravejar pragas, senti pena de saber que eu não me
deixo conhecer, senti pena em refletir que essa pessoa não me conhece
suficiente, que meus discursos são assumidos in Box e fora Box, que essa pessoa
aqui reconhece suas mazelas, seu destempero, seu horror a atitudes tão feias de
outras pessoas e próprias, porém pouco fanáticas. Nem um pouquinho me incomodou
suas acusações (mentira!), eu me incomodei sim, não com o que ela disse por que
de consciência limpa, declaro que nunca desejei mal a ninguém, nunca praguejei
ninguém, aliás, eu nem tenho pessoas para praguejar, porque sou de fácil perdão
e porque me sinto amada e querida pelos que me cercam, basta uma desabafada, 3
linhas de escrita para que eu me sinta mais leve que uma pluma e acredito que
quem faz isso se autopragueja, a vida e seus ecos, a colheita da vida. Mas
confesso que de tudo que ela escreveu eu fiquei paralisada na parte do texto
“estava no bus” e automaticamente eu pensei putz, calor, ônibus lotado,
engarrafamento, sensação térmica de 50 graus, ninguém merece! Nem ela! Porque
eu conheço o transporte público, eu presencio pessoas penduradas nos ônibus
passando pela minha avenida todos os dias, eu já utilizei ônibus e sei que está
cada dia pior, eu já corri atrás de ônibus sem que o motorista parasse para eu
entrar, gastando calorias à toa. Eu desejo à ela prosperidade e amor, mas
principalmente amor.
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