Eis que faço nova todas as coisas, lembrei de como estou
hoje cheia de alegria divina, ainda estou com paciência e compaixão, ando aprendendo
a ser divina. Estou a procura do que me faz feliz física, emocional e
espiritualmente.
Passei a vida vivendo o drama da procura da alma gêmea,
um dia encontrei, talvez fosse a química, duas pessoas diferentes, era isso que
fazia a relação dar certo, mas eu tinha um problema de relacionamento familiar.
Não existe a menor dúvida, ser feliz é o desejo de todo
ser humano, estou adequada a um momento diferente da vida, estou com paixão e
entusiasmo pelo que faço, venho estudando o que motiva, preciso aumentar meu
desempenho.
Sou grata a minha mãe por tudo, eu precisava ser feliz
sozinha para pode amar alguém, minha atitude é o segredo de cuidado comigo
mesma, somos compelidos a agir e viver como se coisas transitórias fossem reais
e pra sempre, nada é pra sempre, tudo é ciclos.
Passei a ler livros que me fizessem pensar, passei a
anotar coisas substanciais, o mistério
da vida me fascinava e eu queria compreendê-lo melhor, queria entender e
absorver as minhas experiências significativas.
Eu me sinto inteligente e cheia de energia, estava tendo
dificuldade para me adaptar à minha nova vida de ter uma pessoa comigo, eu era
feliz sozinha e quando fui me relacionar obedecia cegamente a tudo.
Ele era o melhor dos seres nas redes sociais, mas eu
virei escrava do meu relacionamento, aprendi a correr, essa foi a minha
meditação em movimento, tinha vários exemplos do que não fazer, mas me
relacionar abre o gatilho da carência, do fazer dar certo.
Analisei meu espelho interior, estava fora do ritmo
chamado mulher, quero agradar me desagradando, eu gosto da ideia de ter um
segredinho, fechei as portas do meu sentido corporal, eu me desadaptei a ter
alguém, aceito migalhas inaceitáveis.
Quero dizer eu não sou acomodada, preguiçosa, babaca, metida
e espertinha, nenhum desses adjetivos que ele me chamava me define. Não sou vítima
de um destino, eu devo carregar meu passado apenas para não repetir o que não
foi bom.
Hoje aprendi a importância da alto autoestima para
felicidade, jamais aceitarei situações intermediárias em que eu não mereça
passar, a unidade e o amor são as realidades que interessam.
Quero que a minha criança interior aprecie os frutos do
trabalho duro que foi me construir e reconstruir para uma vida plena de
felicidades. Estou num relacionamento sério comigo mesma.
Arcise Câmara
Imagem: eoh
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