Fazer seis
refeições por dia, cortar os doces, comer frutas e verduras. Tudo isso, na
teoria, está na ponta da língua da maior parte das pessoas. No entanto, na vida
prática, nem sempre é simples manter o peso ideal a partir de hábitos
saudáveis.
De acordo com os
especialistas, a educação alimentar é uma das principais ferramentas para
entrar em forma, e a mudança de hábito não começa na academia ou no consultório
– e sim, dentro de casa.
Durante esta
semana iremos mostrar os 50 erros mais comuns na alimentação do brasileiro
e orientações simples de como evitar estes hábitos.
De acordo
com Luis Claudio Benevenuto, nutricionista e professor da UFRJ
(Universidade Federal do Rio de Janeiro), “ ... é melhor perder três quilos em
paz do que seis em sacrifício”. E é nas pequenas mudanças que os quilinhos vão
diminuindo na balança.
Confira.
1. Não
tomar café da manhã
Algumas pessoas
não têm tempo para tomar o café da manhã, outras, simplesmente não têm fome.
Depois de um jejum de, no mínimo, seis horas, o corpo precisa de energia para
seguir suas atividades. De acordo com a nutricionista Paula Castilho, a
primeira refeição do dia é essencial. “Assim, damos energia para que o corpo
possa funcionar e evitamos quadros de hipoglicemia e mal estar”, ressalta.
2.Tomar
muito café ao longo do dia
Um cafezinho
fresco é algo irresistível para boa parte dos brasileiros; ele quebra a rotina
e representa uma pausa agradável entre as tarefas do dia. Mas como tudo em
excesso é prejudicial, com ele também não poderia ser diferente. “O café é bom
para o coração, é energético, porém, tem cafeína, que em excesso pode fazer mal
para o organismo, principalmente para quem tem histórico de pressão alta. Além
disso, o café pode dar celulite ou acentuar o quadro. Uma xícara de café
pequena por dia é o suficiente”, indica Paula.
3.
Cortar o carboidrato radicalmente da alimentação
Essa é uma
técnica que algumas pessoas usam tentando emagrecer alguns quilinhos. Segundo a
nutricionista Elaine de Pádua, a primeira resposta do corpo é mesmo o
emagrecimento. Mas depois de certo tempo, começam os problemas. “A falta de
carboidrato pode causar uma fadiga muito grande, a pessoa vai ficar
completamente sem energia, apática, cansada, pode ter queda de cabelo,
enfraquecimento das unhas e mau humor.”
Ela indica que,
o ideal, é incluir um carboidrato em todas as refeições, mas sempre de maneira
equilibrada. “Escolher o tipo de carboidrato é melhor do que tirar: legumes,
frutas, verduras, grãos integrais, aveia, linhaça, e arroz integral são
alimentos que têm uma quantidade adequada de fibras e isso também ajuda a
pessoa a perder peso”, ressalta.
4. Pular
refeições
Com a correria
do dia a dia, pular uma refeição acaba sendo um erro bastante comum. “Devemos
comer de três em três horas para fazer com que o organismo entenda que ele não
vai ficar sem energia, assim, evitamos com que ele armazene em forma de gordura
ao invés de queimar”, explica Paula. O indicado é tentar fazer, em média, uma
refeição a cada três horas, sempre com opções pouco calóricas.
5. Não
comer verduras e legumes
Segundo Luis, o
fato de não inserir legumes e verduras é prejudicial porque o corpo terá uma
menor ingestão de fibras. “As fibras ajudam com a sensação de saciedade. Se a
pessoa não ingere fibras, vai acabar comendo outras coisas que não deveria.
Além disso, elas controlam o colesterol, a glicose no sangue, e funcionam como
um fator protetor.”
O ideal, segundo
o especialista, é que o hábito seja incentivado desde a infância, mas, caso
isso não seja possível, uma dica é tentar ir incluindo mais opções no prato
gradativamente, até identificar quais são os legumes e verduras de preferência.
6.Comer
muita pimenta
Para quem gosta
de uma boa pimenta, não há limites para ardência. E, segundo a nutricionista Lívia
Hasegawa, até certo ponto a pimenta pode até ser benéfica, porque possui
substâncias antioxidantes. “Além disso, a pimenta vermelha é termogênica, ou
seja, tem um efeito de acelerar o metabolismo”. Mas o excesso não é
recomendado. “Para algumas pessoas, pode levar a alterações no estômago, a uma
gastrite ou piora da mesma. Portanto não é ruim consumir, mas isto vai depender
da pessoa e da quantidade”, explica a profissional.
7. Comer
um doce no lugar de uma refeição
“Nunca devemos
trocar um doce por um prato de comida, o doce possui carboidratos simples que
libera açúcar no sangue muito rápido. Além do aumento de peso, ele pode gerar
picos de glicemia altos, gerando mal estar”, reforça a nutricionista Paula.
8.
Exagerar nos alimentos light
Muita gente se
joga nos alimentos light sem ao menos ler a tabela nutricional presente na
caixinha. De acordo com Paula, o principal problema dos alimentos light é a
quantidade de sódio. “Sempre olhe no rótulo e veja se o sódio é menor do que
100 mg. O sódio ajuda na retenção de líquidos, aumento de pressão e estética
defeituosa do corpo como a celulite. Tudo o que não é consumido com moderação
na quantidade e horário certo, faz mal para a saúde”, ressaltou.
9. Dieta
da sopa
Quem quer
emagrecer rapidamente muitas vezes acaba cortando de vez os alimentos sólidos.
Mas segundo os especialistas este tipo de restrição pode acarretar uma série de
problemas. “Se você comer só sopa, não está trabalhando a mastigação, que é o
momento em que o corpo libera uma série de substâncias e enzimas importantes e
manda a mensagem para o cérebro da saciedade”, explica Elaine. Outro problema é
a dificuldade de manter esse padrão de alimentação em longo prazo. “Uma dieta
restritiva faz com que a pessoa volte fazer tudo errado e até pior”, ressalta.
Para quem gosta de tomar uma sopinha a noite, a especialista ressalta que é
importante que a sopa tenha um pouco de consistência. Ela dá como dicas
ingredientes como flocos de aveia, quinua, castanha-do-pará, arroz integral,
além de legumes e folhas.
10.
Comer muita carne vermelha
Comer carne
vermelha em excesso também é um erro comum, especialmente para pessoas que não
gostam muito de frango ou peixe. “A carne vermelha possui gordura saturada,
isso faz com que o organismo aumente as taxas de colesterol e pode também gerar
doenças cardiovasculares com o entupimento de veias. O ideal é consumir carnes
magras de duas a três vezes na semana”, reforça Paula.
11.
Excluir radicalmente a carne vermelha do cardápio
Para quem não é
muito chegado em carne vermelha, ou é vegetariano, a atenção ao cardápio também
deve ser redobrada. “A principal preocupação em não ingerir carne vermelha é
não conseguir suprir a quantidade de minerais necessários para o organismo”,
alerta Paula. Ela explica, no entanto, que se a pessoa tiver uma alimentação
variada e rica em nutrientes, é possível excluir a carne e manter a saúde. “O
ferro pode ser suprido por alimentos folhosos verde escuros, assim como o
gergelim e a uva vermelha”, observa.
12.
Comer massa no almoço todos os dias
Quem tem um
pezinho na Itália e não dispensa uma boa macarronada, no lugar do
brasileiríssimo arroz e feijão, deve ficar de olho na saúde. “Um prato só de
macarrão deixa de ter as fibras e minerais de um prato mais variado. Além
disso, pode ser um prato bem mais calórico, dependendo do molho. É um prato
rico em amido, que é um carboidrato que nos dá milhares de moléculas de
glicose, e isso representa um risco real de, no futuro, ter problemas como um
possível diabetes”, explica o nutricionista Luis.
13. Não
variar nos legumes no prato
“Uma alimentação
rica em nutrientes, é uma alimentação colorida. Quanto mais colorido, mais
nutrientes antioxidantes ele tem”, explica Paula. Segundo ela, o prato ideal
tem sempre ter cinco cores diferentes.
14. Não
comer frutas
Desde crianças,
ouvimos que as frutas são ricas em fibras e vitaminas. Só que no dia-a-dia nem
sempre conseguimos incluí-las na alimentação. A nutricionista Paula alerta: “as
frutas deixam o organismo forte e resistente. As fibras o deixam em equilíbrio,
filtrando as toxinas e garantindo seu bom funcionamento”.
15. Não
mastigar bem
Comer rápido é
uma característica do mundo moderno e, às vezes, para ganhar alguns minutos,
muita gente mal sente o gosto da comida. “Não mastigar os alimentos leva a um
processo de má digestão e ainda a um maior consumo de calorias, já que a
sensação de saciedade leva de 15
a 20 minutos para acontecer”, explica Lívia. Ela
ressalta também que o ideal é mastigar de 20 a 30 vezes o alimento ou até que ele fique
sem grandes pedaços sólidos. “Descanse o talher no prato, se necessário, para
ajudar neste processo, coma em pratos pequenos e com talheres pequenos. Procure
demorar uns 20 minutos ou mais para fazer sua refeição”, reforça.
16.Tomar
muito refrigerante
De acordo com a
nutricionista Paula, o refrigerante não só contribui com o aumento de peso pela
quantidade açúcar, como também pode trazer outros problemas. “Os lights e diet
podem ser prejudiciais pelo excesso de adoçantes. O ideal é deixar para
consumir aos finais de semana de maneira controlada ou substituir por sucos
naturais sem açúcar”, orienta.
17.
Tomar líquido na hora da comida
Muito se discute
sobre o ato de ingerir líquidos na hora da refeição – o maior medo das pessoas
é engodar. Mas segundo o nutricionista Luis, um copo de 200 a 250 ml durante a
refeição não vai atrapalhar em nada. “O problema é que as pessoas tomam muito
durante a refeição e, se exceder, isso pode atrapalhar na absorção dos
nutrientes”, observa.
Ele reforça que,
no caso de idosos, que têm a diminuição de secreções, como a saliva, além de
dificuldade na mastigação, o líquido é um aliado, mas sempre respeitando os
limites de quantidade.
18. Não
tomar água
“Corpo
desidratado pode gerar um envelhecimento precoce e danos nas células, causando
um desequilíbrio no organismo”, explica Paula. Ela ressalta que o líquido é
responsável por funções metabólicas em diversas sínteses do organismo.
19.
Beber líquido em excesso
“Beba quatro
litros de água por dia e seja saudável” – quem nunca leu essa frase estampada
em alguma revista e acabou acatando a máxima como uma verdade absoluta. Segundo
o nutricionista Luis, pecar pelo excesso pode comprometer o processo de
digestão. “A água é o nutriente mais importante do organismo, porque toda
reação química depende de água. A boa ingestão de água ao longo do dia faz com
que você segure um pouco a alimentação. A ideia é chegar aos 2 litros por dia, em
média, considerando líquidos em geral”, reforça.
20.
Beliscar o dia todo
O hábito de
beliscar é um problema para muita gente. Além de ser uma das causada da
obesidade, o ato pode acabar virando uma constante e trazer diversos problemas.
“Beliscar alimentos calóricos pode gerar um aumento de peso e a compulsão
alimentar”, indica Paula.
21.
Comer em grande quantidade
Para garantir a
boa forma não é preciso parar de comer, mas sim, saber fazer escolhas
inteligentes e ter bom senso na hora de montar um prato de comida. “O ideal é
fracionar as refeições. Quando consumimos muitas calorias de uma só vez, a
chance de ingerir excessos é muito grande e isso faz com que nosso organismo
estoque em forma de gordura”, explica Paula.
22.
Tomar muito chá verde com o objetivo de emagrecer
De acordo com a
nutricionista Elaine, o chá verde tem sim seus benefícios. “Ele possui o
epigalato 3, uma sustância que tem uma ação termogênica, ou seja, acelera o
metabolismo. Mas a quantidade é pequena, varia entre 5% e 10%”, observa. O que
significa que tomar chá verde o dia todo não é a solução para o emagrecimento.
Além disso, ele tem seus contras. “Ele tem alto teor de cafeína, então, quando
é ingerido logo após as refeições, acaba comprometendo a absorção de
micronutrientes como ferro e cálcio”, reforça.
23.
Tomar shakes para substituir as refeições
Os famosos
shakes são bem atraentes por prometerem a sensação de saciedade de forma rápida
e pouco calórica, mas os especialistas não incentivam o hábito. “O shake é um
produto processado, o que foge da ideia de uma alimentação natural. Tomar shake
ainda pode levar a um período menor de saciedade e inclusive à deficiência de
algum nutriente, como vitaminas e minerais”, explica Lívia. “O shake uma hora
ou outra vai enjoar e não é um comportamento que faz parte da reeducação
alimentar”, reforça.
24.
Mistureba no prato
Quem nunca
cometeu exageros na hora da fome no restaurante por quilo? Basta dar uma
olhadinha nos pratos mais lotados para se comprovar a presença de arroz,
macarrão, comida japonesa, feijoada e muitas outras combinações um tanto quanto
estranhas. A prática, no entanto, é um erro, segundo explica a nutricionista
Paula. “O ideal é consumir um grupo de alimentos a cada refeição. A mistura de
grupos acaba deixando o prato mais calórico”.
25. Se
segurar o dia todo e compensar na “gula’ à noite
De acordo com a
nutricionista Elaine, este é um péssimo hábito, especialmente porque à noite o
metabolismo fica mais lento. “É o momento do dia em que você tem que comer
menos, porque não vai ter um gasto de energia considerável, e seu corpo esta se
preparando pra descansar. Além disso, o fato de comer muito pode causar insônia
e pesadelos”, pontua.
26.
Misturar dois carboidratos no prato
Apesar de esta
combinação ser uma das grandes vilãs das dietas, a nutricionista Paula explica
que a mistura pode ser feita desde que as porções sejam divididas de forma que
somem uma porção. “Por exemplo, se for comer purê de batatas, coma apenas duas
colheres de sopa, com duas de arroz”, orienta.
27.
Almoçar ou jantar cada dia em um horário
Para quem tem rotina,
fica fácil se organizar para fazer as refeições todos os dias no mesmo horário.
Mas para quem tem um trabalho um pouco mais atípico isso já fica mais difícil.
O maior problema nesse sentido é o período de jejum que se forma, segundo o
nutricionista Luis. “As pessoas acabam comendo muito mais do que deveriam, fica
aquele sentimento de ‘pobre de mim, posso tudo porque fiquei o dia todo sem
comer’. Se a pessoa não consegue colocar uma rotina, o ideal é fazer um lanche
ou algo do tipo”. O especialista reforça que o fato de ficar muito tempo sem
comer também contribui para a perda da massa muscular. “Quando você não dá
energia para o corpo, ele busca da reserva”, explica.
28.
Mastigar chiclete o dia todo
Mastigar, mastigar
e mastigar, sem mandar nada para o estômago. Este é outro hábito que está
sempre na mira dos especialistas. “Toda vez que a pessoa mastiga o chiclete,
acaba ativando a produção de enzimas na boca, e a tendência é cada vez ter mais
fome”, ressalta Elaine. Para quem não abre mão do hábito, o indicado é optar
pelas versões sem açúcar, porque, do contrário, “acabará aumentando o valor
enérgico com um alimento que não tem valor nutricional nenhum”, orienta a
profissional.
29.
Comer ração humana no lugar de uma refeição
A ração humana
virou uma febre há alguns anos, quando surgiu com a promessa de saciar a fome e
ajudar na perda de peso. No entanto, segundo a nutricionista Livia, não deve
ser consumida com o intuito de emagrecimento. “Além disso, o consumo dos mesmos
ingredientes todos os dias acaba enjoando e até mesmo gerando um processo
alérgico.” Ela explica que outro problema é o excesso de fibras, que compete
com a absorção de diversas vitaminas e minerais, gerando uma deficiência
nutricional. “O ideal é variar sempre as fibras, e não necessariamente
consumi-las todas juntas. Mas lembre-se que você nunca deve substituir isto por
uma refeição, sendo ração humana ou não”, explica.
30.
Excesso de açúcar e de sal
Estes são alguns
dos maiores vilões da alimentação. “Além de aumentar o peso, o açúcar acaba
aumentando o triglicérides. O ideal é substituir por adoçantes naturais, açúcar
mascavo ou mel”, indica Paula. Já o sal em excesso é o inimigo da pressão alta
e dos problemas cardiovasculares, além de contribuir para a retenção de
líquido. “Substitua por temperos naturais e coloque o sal apenas no momento da
refeição; 2g por dia é o suficiente”, orienta.
31.
Trocar o almoço ou o jantar, todos os dias, por lanche
Muitos lanches
são ricos em gordura, mas, de acordo com a nutricionista Elaine, mesmo os
lanches naturais não devem ser consumidos todos os dias como substituição a uma
refeição. “O lanche natural de vez em quando tudo bem, mas pode ser que falte
muitos nutrientes. Ao longo da semana tem tentar variar um pouco o cardápio, se
hoje colocou tomate, amanhã tente uma rúcula, agrião, espinafre”, sugere.
32.
Comer comida guardada há dias na geladeira
Muitas vezes não
há tempo para se fazer comida fresca todos os dias, mas os especialistas
alertam para os perigos dessa prática. “A comida guardada há dias na geladeira
pode estragar por aumentar a proliferação de bactérias. Isto faz mal à saúde e
pode levar a quadros de vômitos e diarreia”, explica Lívia. Ela indica que a
comida que sobra seja guardada bem tampada, se possível em recipiente de vidro,
por até dois dias na geladeira. “Caso não vá usar um alimento por mais tempo,
congele-o”, pontua.
33.
Fazer apenas três refeições diárias
A indicação dos
especialistas é que sejam feitas pelo menos seis refeições ao dia. “As
pesquisas mostram que a omissão de refeições está diretamente relacionada à
obesidade”, explica Luis. Ele reforça que, entre as refeições principais, frutas,
iogurte, biscoitos ou barra de cereais são opções para diminuir o buraco no
estômago. “Se a pessoa vai almoçar com essa sensação de fome a chance dela
errar é imensamente maior, porque não vai fazer as escolhas pelo racional, e
sim pelo emocional”, ressalta o especialista.
34.
Cafezinho depois do almoço
Tomar uma xícara
de café após o almoço é um hábito para muita gente, mas a nutricionista Elaine
avisa que o café pode atrapalhar na absorção do ferro, prejudicial
especialmente para quem apresenta quadro de anemia. “O certo é tomar uma hora
depois da refeição. Qualquer tipo de chá que contenha cafeína, como mate ou
preto, também não é indicado”, explica Elaine. Ela indica como chás digestivos
os de alecrim e hortelã.
35.
Excesso de adoçante
Embora o açúcar
refinado não seja o melhor amigo da saúde, o excesso de adoçante também tem
seus contras. “O adoçante artificial é derivado de petróleo, o que em excesso
pode causar danos para a saúde, além de ter uma grande quantidade de sódio”,
enfatiza Paula.
36.
Comer alimentos fritos em óleo velho
Quando a fome
aperta, até aquela coxinha do local menos confiável em termos de higiene parece
algo atraente. Mas se fritura já faz mal, fritura em óleo velho é pior ainda
para a saúde. “O óleo, quando submetido a altas temperaturas, se transforma em
um óleo maléfico para a saúde. Aquele óleo velho, que ficou um bom tempo em
alta temperatura, transforma-se em um óleo com substancias maléficas, que pode
levar ao aparecimento de câncer, por exemplo”, explica Livia. Ela ressalta que,
na hora de fritar alguma coisa, é preciso usar o mínimo de óleo possível e
nunca reutilizar.
37.
Tomar suplementos alimentares aleatoriamente, sem orientação médica
Para quem não
tem rotina, os suplementos alimentares são uma proposta tentadora e parecem
suprir qualquer deficiência na alimentação. Mas sem a ajuda de um profissional,
descobrir onde está o problema pode não ser algo assim tão simples. “Muitas
vezes, as pessoas acabam usando um suplemento que tem um nutriente em uma
concentração que não é o mais indicado. Dessa forma, ela pode até ter obter o
efeito contrário, que é a ausência de alguns nutrientes”, afirma Elaine.
38.
Substituir alimentação por álcool
Nos fins de
semana é comum as pessoas abusarem no álcool, e, muitas vezes, acabam até mesmo
se esquecendo de comer. Além disso, deixam de lado a disciplina seguida durante
a semana e não contam as calorias do que estão bebendo. De acordo com o
nutricionista Luis, um chope de 300ml em media tem 120 calorias. “Se uma pessoa
tomar 10 chopes em uma noite, vai ingerir 1200 calorias. O álcool se
transformar em gordura e aumenta o triglicérides”, afirma.
39.
Comer muito doce antes de dormir
Muita gente
aproveita a calada da noite para cometer aquele bom e velho pecado de abusar
dos doces. De acordo com Lívia, o hábito deve ser evitado. “Comer muito doce
antes de dormir é ruim porque seu metabolismo está mais lento, e este doce pode
virar facilmente gordura.” Ela indica, para quem não consegue abrir mão do
doce, comer durante o dia ou após a atividade física.
40. Não
tomar leite ou derivados
Quem não costuma
incluir este tipo de alimento no cardápio pode ter uma deficiência em cálcio –
exceto àqueles que têm intolerância à lactose ou que são muito alérgicos. “A
deficiência em cálcio pode ser altamente prejudicial para a saúde, ele é um
mineral ótimo para quem tem diabetes, pois absorve melhor as fibras”, reforça
Paula.
41. Ir
para a academia sem comer antes
A nutricionista
Elaine explica que malhar sem nada no estômago não é uma boa ideia, pois
compromete a performance e acaba fazendo com que a pessoa queime massa magra.
Ela indica que, antes do treino, seja consumida alguma fonte de carboidrato,
que pode ser uma fruta, granola sem açúcar, iogurte ou até mesmo um pãozinho
francês. “Tome cuidado com produtos muito processados”, ela avisa.
42.
Tomar chás laxativos e diuréticos em excesso
Quem toma chás
laxativos ou diuréticos para diminuir as medidas, pode estar fazendo um esforço
à toa. “Para perda de peso não faz sentido, porque isso faz com perca liquido”,
explica Luis. No caso dos chás laxativos, o maior problema é dar ao organismo
um péssimo costume. “Tomando em excesso, o corpo vai se adaptar e aquilo que
fazia efeito já não faz mais. O vicio não é legal porque não resolve a causa
base”, frisa. A recomendação é procurar ajuda médica para descobrir a origem do
problema.
43.
Fazer dieta durante a semana e exagerar no fim de semana
Para quem pensa
que manter a linha nos dias úteis e exagerar no fim de semana não vai
comprometer a dieta, uma má notícia: compromete sim. Mas abandonar a vida
social também não é o melhor caminho. Para resolver o impasse, a nutricionista
Elaine dá a dica. “O segredo é nunca ir para o local com fome. Faça um lanche
rápido antes de ir para uma festa ou evento, assim, quando chegar lá, vai
conseguir comer uma quantidade equilibrada”.
44.
Comer carne descongelada no ambiente
Muita gente
pensa que a alimentação natural inclui carnes que foram congeladas naturalmente,
mas a nutricionista Lívia indica o contrário. “Isso pode gerar uma contaminação
da carne por bactérias, já que a carne fica em uma temperatura mais adequada
para estas bactérias crescerem. O ideal na realidade é descongelar a carne na
geladeira. Tire umas horas antes e coloque na parte de baixo da geladeira, para
evitar esta contaminação”, orienta.
45. Usar
o micro-ondas para esquentar tudo
Leite, pizza,
comida, sopa. Na hora da pressa, tudo vai parar dentro do micro-ondas e, em
poucos minutos, está pronto para ser ingerido. No entanto, Livia avisa: “o
microondas pode levar à perda de alguns nutrientes. O ideal é esquentar na
panela, sempre que possível, e usar o micro-ondas mais como emergência”.
46.
Tomar leite durante ou logo depois da refeição
Este é um hábito
muito comum entre as crianças. Alguns adultos também costumam tomar um café com
leite ou cappuccino logo após a refeição. Segundo explica o nutricionista Luis,
este é um hábito ruim pois o cálcio do leite compete com o ferro o mesmo canal
de absorção. Isso vale também para sobremesas ricas em leite. “Se você almoça e
logo depois toma leite, gera essa competição e isso pode ocasionar uma perda de
ferro”, explica. Em contraposição, um suco rico em vitamina C ajuda na boa
absorção do ferro, orienta o especialista.
47.
Colocar catchup e mostarda em tudo
Exagerar em
condimentos como catchup e mostarda também não é uma boa ideia para quem busca
saúde boa forma. “Catchup e mostarda possuem diversas substâncias artificiais,
que podem ser tóxicas para nosso organismo e inclusive desencadear algum
processo alérgico. A dica é usar pouca quantidade e, sempre que possível, usar
algo mais natural como substituir o catchup por um molho de tomate, quando
possível”, explica a nutricionista Livia.
48.
Comer sobremesa todos os dias
Comer uma porção
pequena de doce por dia é algo tolerável, segundo explica Elaine. “A questão é
a quantidade. Um pedacinho de chocolate não é proibido, mas as pessoas querem
comer a barra inteira.” Como alternativa, ela indica alimentos que saciam a
vontade de doce. “Chocolate com 70% cacau, mousse de frutas com iogurte, picolé
com frutas, banana com canela ou sorvetes à base de iogurte”.
49.
Exagerar na barra de cereal ou granola
As barrinhas de
cereal e a granola têm um estigma de serem saudáveis e, por serem ricas em
fibras, enganam a fome. Mas o nutricionista Luis questiona: “o tipo de padrão alimentar
que você está tentando implementar será viável para o resto da vida?”. Se a
resposta for não, ele explica, a chance da pessoa enjoar do alimento e voltar a
se alimentar de maneira errada é bem grande. A recomendação, neste caso, é
buscar uma reeducação alimentar. “É melhor você perder três quilos em paz do
que seis em sacrifício, porque isso tem data de validade’, reforça.
50.
Exagerar no álcool
O exagero no
álcool traz calorias e muitos problemas de saúde. “A bebida fermentada e a
destilada podem levar a problemas paras o organismo, tanto afetando o
intestino, quanto o funcionamento do fígado, além de serem calóricas. O ideal é
na realidade, alternar o consumo de bebidas alcoólicas com água. E se possível,
beber a menor quantidade e frequência possível”, pontua Livia
Fonte: Recebido por e-mail do amigo José Augusto
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