terça-feira, 11 de setembro de 2012

11 de Setembro



Acho que envelheci 5 anos só naquele dia, recapitulo cada noticiário daquele dia fatídico. Quando assistíamos a televisão,  Dra. Ceres e eu, na Diretoria da AFEAM e achávamos que era reprise do atentado a uma das torres, eis que vejo incrédula o ataque a segunda torre. Lágrimas escorreram pelo meu rosto.
Dos quase 1 bilhão de muçulmanos espalhados pelo mundo, somente uma pequena minoria é fundamentalista e fanatizada. O restante dessa enorme população é constituída por pessoas moderadas e pacíficas, assim como católicos, evangélicos, hindus. Foi uma grande modificação de comportamentos, alteração de hábitos e deturpação da cultura. Os fundamentalismos islâmicos proíbem tudo, desde televisão livros e músicas, além da condenação de mulheres que usam calças compridas e rostos descobertos. Aquilo não podia está acontecendo de jeito nenhum, eu dizia ao meu cérebro de forma eloquente, internalizando o pensamento positivo mais forte que já tentei, fazendo esforço para que aquilo fosse sonho ou ficção. 
Eu não penso em violência nem como último recurso (me policio pela prática da violência verbal, quando vejo já feri, magoei e até matei com palavras e depois uso as mesmas palavras para ressuscitar com um sinto muito ou mil desculpas). Os fanáticos não acham que estejam agindo a mando da violência, acham que estão seguindo Alá e isso é um grande perigo. 
Uma guerra preconceituosa se instalou nos Estados Unidos, com o discurso das autoridades, onde se igualava os ruins de uma cultura diferenciada como pertencente a crença religiosa, não é de Deus, nada que não seja amor.
Apenas 1 homem conseguiu um exército de seguidores, soube explorar como ninguém a ignorância humana e a pobreza das pessoas, conseguiu impor medo e pavor ao mundo inteiro, fanatismo puro. Destacou-se como líder do mal.  Por trás de um triste e histórico 11 de setembro existe a alimentação errônea e a lavagem cerebral de quem faz o mal se achando herói e lutador, isso para mim é o mais indigesto de todo o episódio.
Ainda bem que a 3ª Guerra Mundial não se instalou com o fato. A minha intuição diz que teremos mais uma guerra, talvez por falta de recursos naturais, talvez pela escassez da água, da árvore, da flora, Deus queria que eu esteja completamente errada, que a civilidade nos domine, que os políticos acordem, que o respeito, bem comum, comprometimento de cada um, começando por nós, nos transporte para uma nova realidade, antes que seja tarde demais.
Eu ainda estou de luto pelos inocentes, pelos orfãos, pelo pavor, assombro, terror, pelo dia que a humanidade quer esquecer mas que eu jamais esquecerei.

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