A Difícil Tarefa de Parir

Vale ressaltar que não sou mãe (ainda), tava tudo programado para este ano, mas como a vida não segue script, não foi o ano escolhido por Deus. 

Focando no que eu quero escrever, sempre me impressionou o fato da minha mãe ser supermedrosa para tudo e ter encarado 2 partos normais. Coisa rara hoje em dia. Minha mãe dizia que não tinha medo, fazia muita força e tinha um lema: O que tá dentro tem que sair.

Queria retroceder minhas observações a bem antes do parto. Nunca vi mulher ir tanto ao médico, fazer tantos exames do que mulher grávida. O acompanhamento é bem profundo e constante. Acho interessante esse amor incondicional das mamães, até as não regulares em médicos e exames rotineiros. Deixam de fumar, deixam de beber, passam a caminhar e seguem a Cartilha da gine de uma forma ritualistica. Fora as inúmeras encheções de parentes e amigos que tentam confundir a cabeça das mamães como a vida sexual, a papinha, o sono, a fulana que perdeu o bebê com 3 dias antes do agendamento da cesariana, a beltrana que teve eclampse e lá se vai perseguições e perseguições que deixam as grávidas apavoradas.

Depois do parto, você está lá em transe, dores, se achando gorda, inchada e um monte de gente em volta, lotando um espaço 3x3 e tirando o seu ar, a sua privacidade e o seu humor.

Já vi de tudo: Pessoas não íntimas querendo assistir o parto (oi?), Já vi  pessoas apavorarem as mães, principalmente as de primeira viagem.

Comigo o terror é com a idade. Cuidado, olha a Síndrome de Down, Você vai ser mãe ou avó (oi?).

Aviso as mamães: deixem seus ouvidos no "mute" e ouçam apenas a gine, obstetra e pediatra. Nada de fazer mandingas e tomar chás que funcionavam em mil novecentos e bolinha e que hoje podem dar efeitos colaterais misturados a outros antibióticos.

Feliz Parto! e Feliz Bebê para vocês!