quinta-feira, 30 de julho de 2020

Esta manhã quando eu não tinha nada para fazer


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Comecei a fazer tudo em excessos, engordei porque comi muito, fui excessivamente mesquinha, falei muito sem dizer nada, preocupava-me exageradamente, pensei muito em termos branco e preto , tudo ou nada.

Essa não é a maneira de ser ligada a natureza.  A humanidade é imortal e estamos aprendendo nossas lições, vamos todos para o mesmo lugar, pegamos algo místico e transformamos em algo familiar, cotidiano e prático, tornamos tudo um hábito.

Compreender que ninguém é maior que ninguém. Somos todos iguais mesmo com contradições óbvias: virtudes, temperanças, finanças, direitos, habilidades, inteligências, aptidões, paciências e compaixões, cada um desenvolve as habilidades em algum grau.

Nossa missão é aprender a sermos divinos, sem existir aquele ar de superioridade ou o drama da procura da alma gêmea que nem sempre é ou quase nunca é amor romântico. Não existe a menor dúvida, ser feliz é o desejo de todo ser humano.

Adequação a um momento diferente da vida e nesse momento me veio muitos agradecimentos na cabeça e no coração como este: querida mamãe, obrigada por tudo, sei que não sou a filha que mereces, mas na maior parte do tempo, consigo segurar a língua, quando me sinto chateada. Isso foi um aprendizado seu.

Frequentemente reclamei dela e tentei ser gentil. É a pessoa que amo que me provoca mudanças, sempre com uma história motivada para contar. Quando alguma coisa de ruim acontece é honroso e aceitável salvar a própria pele, mas não para minha mãe, o honroso seria salvar quem estar ao redor.

Não sou adepta a receitas, fórmulas mágicas e milagrosas nunca existiram, trato todos como se fossem todos iguais, mas a maturidade e ritmo pessoal me dizem o contrário. Ninguém nasce sabendo, é preciso trabalhar em grupo para compreender os recursos materiais, carinho, compreensão, amor. Somos diferentes e precisamos de abordagem diferente.

Não cresci num lar em que todos os esforços são despendidos para uma sobrevivência difícil, com tensões e conflitos, não fui uma criança não amada ou rejeitada que manifestava necessidade de reconhecimento, atenção e carinho. Porém, convivi com crianças "problemáticas" e não sabia lidar.

Também não era a criança perfeita, desenvolvi certos cacoetes ou hábitos de comportamentos, depois de tantas avaliações psicológicas, aprendi a avaliar a mim mesma, a minha emoção, diversão, relações com amigos e com meus pais, resolvi planejar, realizar, verificar, limitar o desenvolvimento do pensamento e do raciocínio, dar demasiada importância aos resultados, alguma atitudes me fizeram bem, outras, mal.

E por isso essa manhã parei pra pensar na vida.

 Arcise Câmara
Imagem: Dica da Diversão

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