O consumo necessário para as nossas
atividades essenciais era o que eu precisava entender e sempre foi uma
daquelas perguntas que é melhor não responder, porque a gente reflete sobre o
próprio potencial de gerir a vida.
Pessoas gostam de ver
perigo onde não existem e é muito salutar superar a si mesma, evitando guardar
segredos de coisas percebidas por todo mundo. Querer é poder e eu queria muito
mudar minha forma de consumo. Quero ter um consumo que não destrua o planeta.
Não tenho tempo para
indisposições, não tenho um modelo familiar para seguir, acho que ser
sustentável é fazer o mundo girar de forma leve e transformar a casa de dentro
e a casa de fora.
Sempre me mandavam ir à
luta, mas às vezes a gente não tem o norte, falta parte da gente que precisa se
conectar, falta acabar o medo das pessoas, falta música, poesia, teatro,
filosofia e cabeça cheia de ideias.
O meio ambiente precisa
ter sucesso, não podemos administrá-lo ao acaso. Minha existência ficou desaconchegante
com tamanho desperdício de recursos naturais e materiais.
As oportunidades são
dadas a todos, a preservação deve ser nosso ponto chave. Poderia desdificultar
meu problema, mas penso que as coisas devem dar certo desde a primeira vez.
Quase me desemocionou ter
a sensação que estou lutando sozinha ou que sou uma gota no oceano, mas sei que
por mim o meio ambiente fica menos poluído. Talvez o mundo tenha me reservado
uma situação mais segura, estável e tranquila, mas sou inquieta, quero o mundo
transformado.
O tédio gera grandes
ideias, eu me achava pronta para conquistar o mundo, eu estava maravilhada pela
grandeza dos oceanos e mares, pela terra, fauna, flora e animais. Isso é demais
para a torcida contrária que tanto faz e que não se preocupa com as futuras
gerações.
Alguém me disse que ter uma vida ecológico seria fácil,
não, não é. A gente tem que carregar copos, pratos e talheres por onde anda,
temos que abrir mão dos descartáveis e percebemos que vale a pena o esforço.
Tudo que desejo na vida é alcançar o modo simples de
me comportar sustentavelmente. Falta do lenço para enxugar as lágrimas que
escorrem quando vejo um animal marinho falecido por ter engolido plástico.
A vida é assim, dificuldades e facilidades, perdas e
ganhos, erros e acertos, encontros e desencontros, realizações e frustrações, não
há nenhuma questão envolvendo só altos ou só baixos.
Sempre fui ensinada a não
depender dos outros, mas preciso me unir e dar as mãos para salvar o planeta. Ficava
impossibilitada de me sentir à vontade em ambientes abertos e públicos mediante
tanta sujeira.
Fui apresentada a vários
projetos e tive pessoas que me disseram, na real, o que devemos fazer. Cada um
de nós deve ser a Preservação que quer ver no mundo.
Arcise Câmara
Imagem: logosofia.org
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