É muito conveniente quando o outro acha
que você precisa mudar, que o seu tom de voz é muito alto, seu corpo não
combina, seus dentes são desalinhados, suas roupas neutras apagam na sua pele e
você se sente castigada por não ser aceita do jeito que você é.
E tudo isso, todas essas críticas e
injeções de “quero-te-deixar-para-baixo” vem acompanhada da famosíssima frase
“É para seu próprio bem”. E por muito bem querer e sem o menor tato e jeito
somos invadidas por línguas ferinas.
Então você se descobre cedendo a
caprichos alheios com muita facilidade. Você se descobre com medo de firmar
seus pontos de vista, medão de exigir respeito, medinho de afirmar seu direito
e fazê-lo, medo grande de aprender, medo médio de viver do seu próprio jeito e
quando você percebe já virou escrava do medo e dos comentários alheios.
- Arcise Câmara
- Arcise Câmara
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