Bastou uma breve menção do Governo do Estado, da Igreja Católica e da
Imprensa para que doações em espécie, em roupas, alimentos, material de
construção e de limpeza fossem arrecadados e distribuídos às famílias que
padecem com a enchente. Existe caixinha de coleta de dinheiro nos melhores
restaurantes da cidade, há postos de coletas espalhados pela cidade. A
manifestação da solidariedade não parte somente de quem tem sobrando e sim de
quem tem pouco, mas consegue partilhar o pouco que tem. O povo amazonense se
mostra unido nas adversidades. Há quem pense em não ajudar porque pensa na
minoria que desvia o dinheiro em causa própria, felizmente são poucos os que
pensam assim, podemos sim confiar na bondade, nas pessoas, porque nem todo
mundo pensa apenas individualmente e tem muita gente pensando no coletivo.
Pessoas que usufruem desse argumento para não colaborar acabam ficando
sem contestação, falta preparo na defesa do “se me roubarem”, “se desviarem”,
“se meu dinheiro ou minha ajuda não chegar”. A vida é sempre riscos, ficar
projetando os passos com base nas maldades, ruindades e furtos é no mínimo
paralisar a vida. É lamentável estagnar a vida em detrimentos as diferenças do
bom e do mau, há quem não ajude porque é o papel do governo e/ou religiosos, há
quem não ajude porque a iniciativa foi da Igreja Católica e não da minha igreja
e minha crença. Para quem não quer há sempre uma desculpa!
Parabéns a todos que fizeram um pente fino no seu armário, no seu
guarda-roupa, na sua carteira e no seu coração para ajudar anônimos
desconhecidos.
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