Raiva, Frustração, Impaciente, Resmungos, Negação, Ódio, Dúvida,
Decepção, Tristeza, Dor Emocional e Arrependimento. Diferenças éticas,
religiosas e comportamentais. Talvez ele me amasse, naquele momento, no auge
das emoções.
Seria um amor definitivo? E o amor que eu sentia seria definitivo?
Teríamos sido os dois realmente feitos um para o outro?
Ou tudo aquilo não seria apenas uma paixão que desapareceria com o
tempo?
Já está mais do que na hora da gente entender que nem tudo acontece do
jeito e na hora que queremos que aconteça. Nem todo mundo, nem a vida, devem se
curvar e se matar para fazer as nossas vontades, a nossa revelia. Mas muitas
vezes falta esforço, falta vontade, falta persistência, faltam motivos.
Nós sabemos muito bem que é fácil acusar e destruir, mas é praticamente
impossível a gente se reconstruir depois de tantos sentimentos turbulentos,
mesmo que eu me julgue andando no caminho certo.
O que era mais comum, o amor, a bondade, o companheirismo ou um clima de
intensa rivalidade? Sentia-me querida, amada, amparada? Ou me sentia como se
não houvesse ninguém que pudesse ficar ao meu lado. Ficava feliz ao voltar pra
casa, reunida em volta da família? Ou era um fardo, a sensação, a nítida
sensação era que ambos apenas preocupavam-se apenas com o seu lado, percebendo
a conotação egoísta ou individualizada de cada um. Alguém iniciou este ciclo e
o outro não quis se doar sozinho, formaram-se a equipe do "meu ego".
E tudo se desfez.
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