Tem dias que tenho preguiça de mim.
Preguiça de levantar cedo, de ter bastante trabalho, de reuniões sem fim, de trânsito, de ver televisão.
Tenho preguiça de entender entrelinhas e indiretas.
Tenho preguiça de mudar quando não quero e acatar o que não me convence.
Sou metade negociadora e metade política, não mudo de opinião se não me convenço, mas também não sou um burro empacado.
Tenho preguiça de tomar sol, tenho preguiça de discussões que não levam ninguém a lugar nenhum, tenho preguiça de tudo que azeda relacionamentos.
Tenho preguiça de tudo que me cansa. Tenho preguiça de ouvir A Voz do Brasil e tenho preguiça de propaganda-político-partidária. Prefiro julgar meus candidatos através dos projetos e resultados. Tenho preguiça de chorar e tenho preguiça de usar calça jeans. Tenho preguiça de salão e de esperar. Tenho preguiça de ouvir disse-me-disse, de fofoca e leva e trás. Tenho preguiça da maldade e do julgamento. Hoje, tenho preguiça
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