Estamos superfelizes, alegres,
de bem com a vida, curtindo a melhor companhia de todos os tempos e de repente
o amor nos invade.
E parece ser recíproco, um
encantamento, uma vontade louca de estar junto em cada momento, um desejo para
que o tempo congele pra sempre, mil planos, mil coisas, o outro faz parte da
tua existência...
E depois de certo tempo você se
descuida de você, das coisas que gosta. Você não sei por que, quer agradar, não
decide o filme que poderiam assistir, a decisão é sempre dele, você não escolhe
restaurantes interessantes, a decisão é dele, até a cor do seu cabelo e o novo
corte seu amor que decide.
Você até pede autorização para
qualquer coisa que deseja fazer.
O seu coração não pulsa sozinho,
não tem graça, não tem cor, o coracion só pulsa com ele.
Ele esfriou um pouco, ele anda
desanimado, ele diz que você não é a mesma.
Mesmo inconsciente você jogou
muita responsabilidade nos ombros do amado, você indiretamente disse, eu não
vivo sem você, eu não respiro sem você, você é minha fonte, meu tesouro e meu
porto, meu oxigênio.
Acontece que o que era amor,
carinho, respeito, virou obrigação, gratidão, cobrança.
Eu faço tudo por você, eu me
anulo por você.
Quanto mais você não andar com
as próprias pernas mais vai sugar quem está ao redor. Você vai ser aquela
pessoa que suga todas as energias, suga sangue.
Vale à pena ter sua
individualidade, vale a pena se concentrar naquele projeto antigo, entrar numa
aula de dança ou caminhar no quarteirão.
Não se esqueça de ser quem você
sempre foi, foi àquela pessoa pelo qual seu amor se apaixonou.
Pois é! isso aconteceu comigo e hoje vejo que a individualidade do ser humano é primordial para se ter um relacionamento a dois. Não viver pelo outro, viver para mim e com o outro, respeitando o individualismo de cada um. Adorei está página.
ResponderExcluirDanielle, aprendemos e reaprendemos a cada instante... Obrigada pelo carinho!
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