O que é feito com má vontade não produz aprendizagem e
muito menos realização e ando pensando sobre isso e muito mais. Nada pode
justificar ações contra nenhum ser humano, está crescendo as demonstrações de
racismo e intolerância e isso é inaceitável.
Ser autêntica quando a gente se apresenta como realmente é,
sem disfarces ou máscaras não quer dizer ser arrogante, prepotente, se achar
melhor do que os outros , isso tá longe de ser autenticidade.
Tendemos a ser muito compreensivos em relação a nossos próprios defeitos e falhas, e pouco compreensivos com as imperfeições dos outros, a gente quer ser perdoada, mas não quer perdoar.
A gente precisa ser amor na forma de se comportar, de
rezar, de cumprimentar as pessoas, a maneira de agir, tudo com civilidade,
devemos buscar a transcendência. Não julgar e sim ensinar.
Eu sempre me achei uma felizarda, apesar de errar muito,
sou consciente dos passos que devo dar para frente e para trás, sei que o que é
dado com consciência deve ser retribuído com consciência também.
Houve uma modificação em mim, em termos de relacionamento
com as pessoas, de pensar mais em função do próximo, de entender que todas as
verdades são meias-verdades.
Eu me abri sem medo à universalidade, cada um tem
liberdade para concordar ou não com a opinião dos outros, mas precisa, também,
fundamentar seu ponto de vista, sua discordância com amor e respeito.
Somos todos frutos de uma mesma família, temos sentimentos,
qualidades, defeitos, somos imperfeitos que buscamos nos desenvolver, sem estimular
o conformismo, a passividade, a imitação e a repetição do que os outros fazem.
Meu eu deve ser estimulado e não reprimido, somos diferentes
mas não piores, muitas vezes pensamos de maneira não convencional e infringimos
as regras que nos levam a felicidade.
A gente não se deixa levar pelos costumes do mundo, não
podemos normalizar o erro, ele é apenas um dos caminhos para se chegar ao
acerto. A escola não está afastada da vida, somos aprendizes o tempo todo.
Tendemos a esquecer o que aprendemos e não usamos, nossa
memória reorganiza o que aprendemos e eu não quero prejulgar, mas não é sábio
aprender para deixar na gaveta.
Arcise Câmara
Imagem: technanet
Nenhum comentário:
Postar um comentário