Hoje a minha irmã Célia
Maria (Jucélia Barbosa) usou do seu senso crítico ou julgamento por duas vezes. A primeira foi
quando passamos 1 hora do nosso dia catando lixo no amarelinho num evento de
uma ONG por um mundo limpo. No nosso sacolão da águacrim colocamos plásticos, havaiana,
embalagens de xampu, e um monte de coisas. Eu senti de cara a má vontade da
Célia em catar o lixo, ela começou segurando a sacola e eu me abaixando
para catar, depois de 30 segundos ela foi me ajudar, mas com cara de quem comeu
e não gostou. Eu disse: Célia que houve? Porra Arcise, você quer que eu ajude
aqui, mas tem 20 pessoas tirando foto e paradas e 3 catando lixo. Tive vontade
de rir, porque por mais absurdo que parecesse, ela estava coberta de razão, mais
eu disse: nós viemos aqui para ajudar, sermos uma gotinha e não para esperar
que outros ajudem também. Quando chegamos em casa, entramos no elevador com um
vizinho risonho, mais que o normal, atencioso, solícito e não demorou 2
segundos pediu voto para um vereador médico que por sinal é filho da amiga dos
meus pais. O vizinho virou as costas, ela solta o veneno: eu sabia, ele nunca
tratou a gente assim, mais uma vez eu usei a diplomacia e segurei o riso para
explicar que era sempre tempo de recomeços e políticas de boa vizinhança. A
Célia retruca: Ah não vem não! Aprendi contigo! Educar jovens com alto nível de
senso crítico é barra!
A descrença na
política nem se fala, receber afago e cordialismo em época de eleição é mais
comum do que se pensa e dez mil vezes mais revoltante. Ser lembrada de 2 em e
anos com o singelo interesse de ganhar o nosso voto é algo pra lá de
desmotivador.
Sejamos os primeiros a amar, sejamos os primeiros a fazer, sejamos os primeiros a lutar pelo que acreditamos sem olhar para os lados.
Sejamos os primeiros a amar, sejamos os primeiros a fazer, sejamos os primeiros a lutar pelo que acreditamos sem olhar para os lados.
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