terça-feira, 21 de agosto de 2012

O meu lado ecochato


Apesar do pouco tempo como estudante de economia, apesar de ter sido jubilada de uma universidade federal tamanha falta de paciência com o sistema desorganizado dessas universidades, uma coisa pude aprender: Os recursos são limitados. Dói-me ver desperdícios de água como se não fosse acabar nunca, me dói ver lixo sendo jogados nas ruas, nos igarapés, nos rios, mares, me dói saber que a coleta seletiva da minha metrópole Manaus não chega a 1%. Dói-me a falta de educação ambiental, a falta de consciência, a falta de cuidado com a natureza, com o meio ambiente.
Sou chatinha quando o assunto é meio ambiente. Ajudei a implantar 2 projetos na empresa, um trocando o copo descartável por canecas personalizadas e individuais e outro de reciclagem de papel que consiste apenas na separação e a empresa vem coletar o material. As enchentes quase contumazes do Amazonas trás junto a doença e o lixo. São toneladas de lixo recolhidas por dias, são infinitas garrafas pets, vidros e pasmem geladeiras, fogões e sofás velhos despejados no rio. O trabalho de conscientização é quase nulo somado a preguiça de jogar o lixo no lixo. Aqui em casa faço a separação do lixo e a cada sacola cheia deixo no porta malas do carro - teve uma vez que fui buscar uma amiga no aeroporto e o porta malas não tinha espaço para a mala da minha amiga- são materiais lavados e secos então não fede, não atrai bichos nem nada. Fica no porta malas pois assim que vou no Makro já os deixo, pois tem ponto de coleta. Porque não fica em casa até eu decidir ir para os Makro? Porque sempre decido passar quando já sai de casa e lembro que falta comprar alguma coisa. Nada é calculadamente programado. Sou muito livre para essa coisas, às vezes me programo pra ir e desisto, outras vezes não programo e quase sempre vou.
Uma coisa eu tenho certeza, Deus perdoa, a natureza não esquece. Depois nos lamentamos por centenas de catástrofes. São apenas colheitas, péssimas colheitas.



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