Tenho afetos, desafetos, bom e mau humor, crises existenciais e paz de
espírito, amo e sinto raiva da mesma pessoa, sou boa e má, positiva e negativa,
altruísta e vingativa.
É claro que gostaria sempre que o meu melhor lado sempre estivesse on,
sempre no volume máximo e nunca mudasse de emissora. Mas nem sempre é assim.
Gostaria que meu lado coração e alma se sobressaíssem sempre
na espontaneidade, mesmo nos momentos escuros, mesmo nos momentos não
salutares. Não gosto de reprimir raiva, não sou adepta ao "tudo bem",
"não é nada" quando na verdade está tudo péssimo e tenho tudo.
Não gosto de não por para fora o que sinto, mesmo que seja injusta, mesmo que
pegue pesado, mesmo que ofenda ou brigue, xingue, grite. Eu não sei me calar se
me sinto mal, se me sinto desdenhada e não querida, se me sinto a mosca do cocô
do cavalo do bandido e o pior de tudo, sentir tudo isso vindo de alguém que
amo, que curto, que admiro. Eu sei, eu sei, não sou só eu que tenho altos de
baixos, meu companheiro, meu amor, minha vida também. Não sou só eu que tenho
maus momentos, ele também tem, então o que fazer. Esperar o momento oportuno,
não se precipitar em jogar palavras no momento de raiva, ser sincera ao ponto
de ser cruel, querer destruir e vencer numa briga de casal que muitas vezes
começa por motivos bobos e que podem ser contornados.
Bem lembrado, e quem não é?? rsss
ResponderExcluirSou desastrada quanto a sentimentos que pulam pelos poros, escapam pela boca, pelas mãos,não há como esconder. Mas sofro, depois tenho de conviver com a dor dos danos que causei, magoar as pessoas as vezes acontece e não da para puxar de volta o que foi dito ou feito, dói saber que algumas coisas não tem reparo depois de feitas.