Não tenho autoridade para falar muito sobre o assunto, o máximo que cheguei perto da maternidade foi receber de brinde uma irmã adolescente que aos 17 anos veio morar comigo. Depois veio a gatinha de 2 meses encontrada dentro do meu carro e ficamos em 3.
Mas vou palpitar assim mesmo aliás não uso drogas, nem nunca abortei e falo desses assuntos também.
O mundo de pais de primeira viagem deve ser cercado por culpa, deixar um serzinho tão dependente em cheche ou com babá não deve ser nada fácil.
Ouvi-lo chorar sem saber se é fome ou cólica ou manha.
Mudar seus horários porque o neném acorda para mamar de 3 em 3 horas. Dormir pouco, muito pouco porque ao menor gemido você acorda para ver se está tudo bem e o quarto do neném vira o quarto mais frequentado da casa.
O medo na hora do banho de entrar água nos ouvidos, ou xampu nos olhos. O medo de que ele se engasgue em cima do mito de que antes a posição melhor para deitar o bebê era de bruço e agora a melhor posição é de barriga para cima.
Não ter informações suficientes para entender que bebês novinhos não tem lágrimas e por isso o choro é de crocodilo.
Uma assadura no filho já incomoda pais de primeira viagem e isso causa culpa, meu bebê está assado por minha culpa, máxima culpa
E a amamentação, o leite pouco ou muito, o bico rachando, dor, incômodo ou quando e bebê não consegue pegar o peito. Fora zilhões de dúvidas e palpites vindo a jato.
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