Num desses dias dos namorados no passado tão tão distante, ouvi a seguinte frase: “Eu não tenho nada para comemorar”. O meu então namorado não tinha nada pra comemorar no dia dos namorados, não porque ele achava a data comercial e tal, mas sim porque o relacionamento tava tão desgastado que realmente não havia motivos.
Como aquilo me magoou, ficou uma cicatriz enorme no peito, uma mágoa sem tamanho, eu tinha comprado meias (tudo bem, nada romântico), mas era o que ele queria e precisava, pacotes de meias da nike. Acordei toda melosinha, cheia de charme, de bem com a vida, ele estava áspero, amargo e azedo. Me presenteou com tanto mecanismo e má vontade que eu tive vontade de devolver o presente, senti que aquilo era pura obrigação (odeio obrigatoriedade de presentes, jantar, vinho e sexo) tive vontade de ser grossa, mas me contive.
Hoje entendo perfeitamente o quanto ele estava certo, não havia motivos, eu aquela sonhadora romântica, idealista com a “síndrome de mulher que apanha do marido” aquela que sempre acha que o relacionamento vai mudar, vai melhorar, vai revirar em 180 graus e ele pé no chão, vendo o fim logo ali. O fim certeiro.
Hoje, tenho tudo para comemorar!
Sozinha ou acompanhada, o importante é ser feliz, se amar e se respeitar.
Parece que os homens tem faro para desastres desse tipo, meu marido também, há anos não comemora nada, sempre apático, olhando por cima do meu ombro, procurando a salvadora da vida dele, aquela que vai dar mais a ele, mais tudo!!
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