domingo, 29 de setembro de 2013

O mundo anseia por consolo

Imagem: google

Somos desatentos, desnorteados, amantes de nós mesmos, porém, vez ou outra perdemos a sensação de plenitude, somos prisioneiros da nossa mente, do nosso orgulho, das nossas exigências. Somos perfeccionistas com os outros, martirizamos as insatisfações. A família, a sociedade, os vizinhos, a balada, o mundo inteiro parece contra nós, somos dissonantes conosco.
A tranquilidade se confunde com a solidão, Demos ouvidos a coisas fúteis e desnecessárias, beliscamos e mordemos o outro, necessitamos ter o que fazer, somos exigentes e tiranos, somos indefesos e partimos o coração de vidro com qualquer mal-entendido.
Perdemos o amor certo e profundo, prejudicamos a alma, as finanças, o bem-estar, menosprezamos a observação porque falamos mais que a preta do leite, somos indecisos, sugerimos brigas, instruímos desentendimentos, treinamos discórdia, fazemos piadinhas de desgraças alheias.
A vida é um eco e cedo, quando menos esperamos, o to-ma-lá-da-cá se apresenta em traje de gala, dedicado a nos fazer entender que tudo que vai, volta. Que não adianta sermos um rochedo de ignorância, pois precisamos prestar conta.
- Arcise Câmara

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