Imagem: Google
Ressalto com alegria o que vem dando
certo para mim, hoje vivo totalmente mais feliz e não fiquei milionária, nem
namoro o Brad Pitty, Não! Não! Apenas aprendi que se a vida não está excelente,
ela pode está boa e se minha vida não é 10, eu posso vivê-la bem com o 8. A
intensidade das minhas emoções influencia bastante no meu termômetro de
felicidade, sou de natureza intensa, gosto de tudo pegando fogo, nada no “vamos
levando” faz meu gênero.
Lembro o início de tudo, tudo no
comecinho é mais atrativo e mais gostoso, é tudo mais romântico, mais
prazeroso, mais emotivo, mais chicletinhos, mais, mais, mais.
Então as coisas se aquietam, a
mediação se instala e precisamos urgentemente pular os obstáculos que são eles:
rotina, individualidade, pequenas infidelidades (mentirinhas, situações não
resolvidas 100%, grosserias bobas, falta de cooperação, horas de conversas
virtuais e nem tchum pra ti...)
Então comecei a tentar enxergar a
visão que o outro tem da vida, internalizei que ninguém é perfeito, aceitei com
humildade que precisava tornar minha vida mais feliz que não poderia esperar
felicidades do outro, vou plantar felicidade sozinha vou viver correndo riscos,
vou evitar machucar alguém, vou espiritualizar meu Amor torná-lo eficaz.
Mas parecia euforia de principiante,
com receita de vida melhor, tentando transformar o coração, brotar a lembrança
de que é possível fazer as escolhas certas, sem posturas antipáticas ou não paralisar
a vida acreditando no destino ingrato.
Somos injustos com algumas causas,
somos profundos em dramas, compensamos as frustrações com alegria, o acaso nos
incomoda, não gostamos de tudo que nos cerca, mas lembranças boas não nos
faltam.
E viva a vida e nossa esforço para
fazê-la cada dia melhor.
- Arcise Câmara
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