quinta-feira, 11 de julho de 2013

O medo doentio



Temos a obsessão de tentar controlar as coisas que não podemos controlar, sentimentos, amizades da sogra com a ex do namorado, o amor e o medo andam de mãos dadas quando somos inseguras, quando achamos que podemos controlar o ciúme, os passos, a vida do outro. Eu já me decepcionei com uma traição, já botei a mão no fogo por quem me traiu, já acreditei em quem mentiu, já confiei em pessoas não confiáveis. A vida é assim, quem nunca? Não podemos nos amedrontar por causa disso.
Temos que construir relações amorosas com foco no amor, na união, no bem-querer, na sintonia, em estar disposto a aceitar o outro como ele é, com suas restrições, com o ônus e o bônus, com as regras e exceções, celebrando a diversidade, sem mentalidades limitadas, sem desenvolver medos internos, isso é coisa de quem não ama a si mesmo, quem tem dificuldade de ser flexível, quase sempre encontra o amor e perde-o. Eu te amo na hora feliz é fácil, eu te amo nas horas infelizes é a prova desse amor. Vamos minimizar a guerra, o ódio e o drama nas relações e vamos incluir sonhos, solidariedade, lealdade, fidelidade, perseverança, perdão, vamos esquecer o passado, viver o presente e projetar o futuro, mas tudo sem neura, com saúde, entusiasmo, bem-estar. Menos fobias, menos ataques de fúria, menos ansiedade, menos medo, mais força de vontade, mais desejo, mais busca da felicidade.
 O amor nos mantém unido, cura feridas que ainda sangram, constrói relacionamentos positivos , ilumina o ser por onde passa, sabemos o que sentimos quando somos amadas, a autoestima cresce dentro de nós, infla, tudo fica belo, colorido, cada coisa é melhor que a outra, emanamos amor, sorriso, abraço, vivemos intensamente, somos demais! Rimos de tudo, aproveitamos a vida sem arrependimentos e sem medo.
- Arcise Câmara








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