terça-feira, 18 de junho de 2013

Há sempre um preço a ser pago



Nos relacionamentos, no trabalho, no lazer, no ócio, na dedicação aos concursos, nos surpreendentes ataques de explosões, nos enganos, na violência, nos roubos/furtos, nos assassinatos, nos desaparecimentos. O excesso de coisas ruins e de coisas boas, tudo tem um preço. O preço da prisão, da solidão, das renúncias de diversão, das decepções, da rejeição, da valorização, da liberdade, da aceitação de que cada ato gera uma consequência, dependendo do que faço atinge quem está na minha volta, o grupo, a sociedade, o mundo, o planeta e até o universo. Não somos seres individuais, somos seres coletivos e a velha máxima ainda deve funcionar: A minha liberdade pára onde começa a liberdade do outro.
A infiltração na minha parede põe em risco o prédio inteiro, a forma como cuido dos filhos afetam os coleguinhas na escola e a professora, as pichações de jovens enfeiam a cidade, a dança desconforme estraga o espetáculo, a escrita mal redigida assassina o português, a pesquisa tendenciosa traz erros irreparáveis no campo científico, a prática de esportes inadequados traz dores na lombar e nas articulações.
É preciso observar, rever, aprender, reaprender, praticar, discernir cada atitude, agir de outro modo quando se tem a oportunidade. A mudança é algo difícil porque precisamos alterar aquilo que nos dedicamos tanto tempo, sempre fomos assim, nada me atingia, um papel no chão não traria as consequências de um bueiro entupido, não via dessa forma, era só um papel no chão. As coisas nem sempre sai como esperamos, o reconhecimento merecido não chega, as razões da discussão não são aceitas, o outro não dar o braço a torcer, mesmo você estando coberta de razão. Tudo deve ser bem-feito.
- Arcise Câmara

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