terça-feira, 30 de abril de 2013

Interferências externas


Nós temos muito discurso de que "o resto é o resto", "não se faz os omeletes sem quebrar os ovos", "sou o que sou e daí?", mas lá no fundinho queremos sim ser aceitos, queremos que nossa opinião seja ouvida e queremos ainda ter opinião própria e exclusiva de cada coisa, mas as coisas não funcionam bem assim, não mesmo, pelo menos para mim. Sou adepta as argumentações e mudo de opinião com a maior facilidade, olho outros prismas, vejo novos argumentos e me convenço que o mundo é redondinho e que nossa cabeça é bem mutante, assim como 2+2.  Fica o  dito pelo não dito quando piso firme em alguma regra e daqui a algum tempo ela vira exceção.

Vamos contando tim-tim por tim-tim tudo que já mudamos, difícil né! Já mudamos tanto mais tanto que perdemos memória, tem gente que já me criticou por ser amarga e hoje me acha um doce, tem gente que gostava de doce na infãncia e hoje não gosta mais, tem gente que tem um salário que não adoça ninguém, tem gente  que me acha crítica e que não vejo coisas boas, tudo bem, vou dar o braço a torcer as influências externas me deixaram um pouco desacreditada no ser humano, um pouco mais confiante em mim mesma.

Analiso bons projetos que não saíram do papel, ou foram adapatados por falta de grana, muitas e muitas vezes. Ué eram projetos eleitoreiros que só serviam para ludibriar a população cada vez omissa. É uma lição que nunca aprendemos, o caldo entorna para nós, mas não estamos muito preocupados com isso.

A mídia faz o seu papel e nos faz ficar mais revoltados com alguns acontecimentos, as interferências da moda, das gírias, da inflação, da política, do jogador e a gente acaba pegando as influências da família, da crença, do trabalho, do forma como fomos criados, da culpa que se instala, assim a gente vive, fazer o quê?

- Arcise Câmara

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